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Ajuda urgente

15 de agosto de 2010

Em visita ao Paquistão, secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, volta a apelar por mais recursos para auxiliar as vítimas das enchentes. Alemanha eleva ajuda ao país asiático para 15 milhões de euros.

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Menina carrega garrafas de água potável em acampamento de desabrigadosFoto: AP

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apelou neste domingo (15/08) à comunidade internacional para que acelere o envio de ajuda ao Paquistão, onde as enchentes já afetaram 20 milhões de pessoas, segundo cálculos do governo paquistanês.

A ONU pediu 459 milhões de dólares à comunidade internacional, dos quais recebeu apenas a quarta parte, segundo informou a organização. Ao chegar a Islamabad, Ban se comprometeu a mobilizar toda a ajuda necessária para socorrer as vítimas.

O secretário-geral visita neste domingo as áreas atingidas. Em Islamabad, ele se encontrou com o primeiro-ministro do Paquistão, Yusuf Raza Gilani, e com o presidente do país, Asif Ali Zardari. De acordo com a ONU, seis milhões de pessoas necessitam de alimentos, refúgio, água potável e medicamentos.

Alemanha eleva ajuda para 15 milhões de euros

No sábado, a Alemanha elevou sua ajuda ao Paquistão em mais 5 milhões de euros, após tê-la elevado também em 5 milhões na quarta-feira. O total prometido por Berlim soma agora 15 milhões de euros. O ministro alemão da Ajuda ao Desenvolvimento, Dirk Niebel, pediu à população alemã para que doe mais recursos para socorrer o país asiático.

Os alemães estão doando menos do que o habitual para ajudar as vítimas no Paquistão. Segundo o diretor do Instituto Central Alemão para Questões Sociais, Burkhard Wilke, o valor doado está entre 1 milhão e 2 milhões de euros.

"Para as vítimas do terremoto no Haiti foram doados cerca de 200 milhões de euros", afirmou Wilke em entrevista à emissora de rádio NDR neste domingo. Ele listou vários supostos motivos para a relutância dos doadores alemães.

Wilke lembrou que é época de férias na Alemanha. "Esse é um motivo profano, mas decisivo." A cobertura jornalística também não é tão dramática desta vez. "A disposição para doar depende decisivamente das notícias e também das imagens transmitidas." Outro motivo seria a difícil situação política do país, onde não é possível "separar o bem do mal", afirmou.

Autor: AS/rtr/dpa/lusa
Revisão: Marcio Damasceno