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O pior momento da pandemia no Brasil

17 de março de 2021

Neurocientista Miguel Nicolelis faz uma análise sobre o sistema de saúde sufocado e o crescente número de mortos.

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Symbolfoto Coronavirus
Foto: picture-alliance/Geisler-Fotopress

Hospitais em colapso, recorde no número de mortes por covid-19, vacinação em ritmo lento: o Brasil vive o pior momento da pandemia? Esta edição do Futurando se dedica a refletir sobre o que nos fez chegar a esse ponto dramático e as chances de evitar uma tragédia ainda maior. Conversamos com o médico e neurocientista Miguel Nicolelis, reconhecido internacionalmente pelo pioneirismo no estudo da interação cérebro-máquina.

Nicolelis tem sido um crítico da falta de políticas articuladas para conter a propagação do coronavírus no Brasil. Na opinião dele, só um lockdown resolve parcialmente a emergência que o país atravessa neste momento. O pesquisador faz parte do projeto Mandacaru, um coletivo de cientistas voluntários que assessoram estados sobre como enfrentar a pandemia.

Enquanto isso, o avanço das variantes tem feito com que as contaminações avancem e cada vez mais jovens têm sido internados por complicações da covid-19. E os jovens, aliás, também não saem ilesos das consequências psíquicas do isolamento social. Vamos mostrar que um hospital na Bélgica já nem tem mais vagas para internar adolescentes. Todos com algum tipo de sofrimento mental.

Uma das medidas para mitigar a proliferação do Sars-Cov-2 é a testagem massiva de pessoas. Na África, por exemplo, uma das ferramentas é o chamado pool testing. A técnica é prática, barata e tem se mostrado eficaz no controle da pandemia no continente.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) também anunciou que está fazendo o pool testing com amostras de saliva. O Futurando entrevistou a professora do departamento de bioprocessos e biotecnologia, Rejane Grotto. Você vai entender melhor de que forma esse tipo de exame ajuda a evitar pequenos surtos de covid-19.