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ArteÁsia

O conceito de “Eurásia” e o mundo sem fronteira de Beuys

Willie Schumann
27 de maio de 2021

[Vídeo] Joseph Beuys esteve muito à frente de seu tempo. Temas abordados por ele, como a proteção ambiental e um mundo sem fronteiras, são hoje mais relevantes do que nunca.

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Em Toyota, no Japão, é exibida pela primeira vez a instalação Eurasienstab - com vigas de feltro de 4 metros de altura e 50 quilos de cobre. A instalação busca ser um elo entre culturas. Por trás da obra está uma performance de Beuys com o compositor Henning Christiansen, que, assim como Beuys, fez parte do movimento artístico Fluxus.  A apresentação original envolvia gordura e feltro. "Com essa obra, Beuys apresentava a ideia utópica de um mundo sem fronteiras. Poderia ser a fronteira que dividia a Alemanha em ocidental e oriental durante a Guerra Fria. E também entre Europa e Ásia,  por isso a metáfora “Eurásia” que dá nome à obra. Mas também pode ser a fronteira entre você e eu! E quando essas fronteiras são removidas, nos tornamos um", explica o artista e curador Shinya Watanabe.

As performances de Joseph Beuys foram fortemente influenciadas pelos artistas do movimento Fluxus, principalmente pelo coreano Nam June Paik – que depois se tornou uma estrela da videoarte. No Centro de arte Nam June Paik, na Coreia do Sul, é possível ver a conexão entre os dois artistas. O porão do centro abriga um tesouro: mais de 2 mil fitas cassete etiquetadas a mão pelo próprio Nam June Paik. Entre elas, uma das últimas apresentações conjuntas com Beuys, realizada em 1984.