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Marcha das Mulheres reúne milhares pelo mundo

19 de janeiro de 2019

Mulheres vão às ruas em diversas cidades da Europa e dos Estados Unidos por igualdade de direitos e contra política do presidente Donald Trump. Evento marca segundo ano da posse do republicano.

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Marcha das Mulheres em Washington
Principal marcha dos Estados Unidos ocorreu em Washington Foto: picture-alliance/newscom/K. Cedeno

Centenas de milhares de mulheres foram às ruas neste sábado (19/01) em várias cidades da Europa e dos Estados Unidos protestar pela igualdade de direitos e contra a política do presidente dos EUA, Donald Trump. As manifestações marcaram o aniversário da primeira Marcha das Mulheres que reuniu 3 milhões de pessoas um dia após a posse do republicano em janeiro de 2017.

Na Europa, a Marcha das Mulheres foi realizada em Berlim, Roma, Viena e Londres, onde a concentração ocorreu no centro da cidade. Em Berlim, o protesto coincidiu com o centenário da introdução do voto feminino, que foi possível pela primeira vez em 19 de janeiro de 1919.

Marcha das Mulheres em Londres
Londres foi uma das cidades europeias que teve a Marcha das MulheresFoto: picture-alliance/Zuma

A manifestação na capital alemã reuniu milhares de mulheres. Além de defenderem seus direitos, as manifestantes criticaram a política migratória de Trump.

Nos Estados Unidos, as marchas estão marcadas para ocorrer em 350 cidades. O maior ato será em Washington. As organizadoras disseram que neste ano o protesto visa reivindicar o aumento do salário mínimo e ao acesso aos direitos reprodutivos e de saúde. Elas pretendem ainda mobilizar mulheres para votarem nas eleições presidenciais de 2020.

Marcha das Mulheres em Berlim
Em Berlim, marcha coincidiu com centenário da introdução do voto femininoFoto: Imago/Zuma

Em Nova York, as mulheres se reuniram próximo à ponte do Brooklyn. Em Washington, a concentração ocorreu na Praça da Liberdade, de onde as manifestantes partirão para o Hotel Trump Internacional. Muitas usavam um gorro cor-de-rosa em protesto contra os comentários sexista do presidente.

"Não gosto da direção que nosso país está indo e acho que podemos fazer bem melhor", afirmou Sarah Sportman, de 40 anos, que foi a capital americana para protestar contra a política de Trump e em defesa da proteção ambiental e dos direitos de imigrantes.

As ativistas também disseram que o ato é uma chance de comemorar a vitória nas eleições de 2018, quando o número de mulheres eleitas para o Congresso americano bateu recorde, 131.

Marcha das Mulheres em Nova York
Marcha das Mulheres ocorre em 350 cidades americanas, inclusive Nova York Foto: Getty Images/AFP/A. Weiss

A primeira Marcha das Mulheres foi realizada em 2017, no dia seguinte a posse de Trump, e foi considerado o maior protesto em Washington desde a guerra do Vietnã. Neste ano, as organizadoras estimam que o evento deve reunir 500 mil pessoas.

O movimento, porém, foi dividido depois de controvérsias envolvendo as organizadoras. Uma das fundadoras acusou quatro líderes do grupo de antissemitismo. Elas negam as acusações. Após a divisão, em Nova York e Washington, lideranças judaicas realizaram marchas paralelas à original.

CN/rtr/afp/efe

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