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Nobel de Medicina

4 de outubro de 2010

Britânico Robert Edwards, criador do método de fertilização in vitro, foi laureado em Estocolmo por sua contribuição ao desenvolvimento da medicina moderna.

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Robert EdwardsFoto: AP

O fisiologista britânico Robert Edwards, criador do método de fertilização in vitro, ganhou nesta segunda-feira (04/10) o Prêmio Nobel de Mecidina. O júri em Estocolomo afirmou que a pesquisa do cientista "tornou possível tratar a infertilidade, uma condição médica que aflige mais de 10% dos casais mundo afora".

Edwards, de 85 anos, receberá o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, equivalentes a quase 1,5 milhão de dólares, por esse "marco no desenvolvimento da medicina moderna", justificou o júri.

A nomeação dá início a uma semana de gratificações, incluindo as revelações dos próximos Nobeis de Literatura e da Paz, programados para quinta e sexta-feira. Nesta terça e quarta-feira serão anunciados os prêmios de Física e Química, e na próxima segunda o de Economia, encerrando a temporada de entregas de 2010.

Início da empreitada

Criada em 1978 com a ajuda do falecido colega Patrick Steptoe, a técnica garantiu, até hoje, o nascimento de 4 milhões de bebês. No entanto, antes de alcançar reconhecimento foi preciso que Edwards enfrentasse a oposição da igreja, de governantes e de setores da mídia, além de driblar o ceticismo dos colegas do universo científico.

Edwards começou sua pesquisa em 1950 e "seu esforço foi coroado com sucesso em 25 de julho de 1978, quando nascia Louise Brown, o primeiro bebê de proveta", afirmou o júri em nota.

A fertilização in vitro consiste na retirada do óvulo da mulher, que é fertilizado com esperma em laboratório. No início da divisão celular o embrião é colocado novamente no útero feminino para, então, dar origem a um bebê.

MDA/reuters/afp/dpa
Revisão: Alexandre Schossler