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CatástrofeIndonésia

Indonésia tira 2 mil pessoas de casa após erupção de vulcão

4 de dezembro de 2022

Autoridades decretam nível de alerta máximo para área na ilha de Java em torno da montanha, semanas depois de terremoto matar mais de 300.

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Coluna de fumaça sobe a partir de vulcão
Vulcão Semeru, em Java, expeliu coluna de fumaça a 1,5 quilômetro de alturaFoto: dpa

Autoridades da Indonésia elevaram neste domingo (04/12) para o nível mais alto o alerta de risco para a região em torno do vulcão Semeru, no sudeste da ilha de Java. A medida foi atribuída ao "aumento da atividade vulcânica" após uma erupção pela manhã, que fez com que quase 2 mil pessoas tivessem que deixar suas casas.

"O risco de nuvens de vapor de gás e água e de fluxos de lava devido às fortes chuvas no Semeru aumentou nas últimas horas", informou a Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), através de comunicado.

"Com este aumento na atividade vulcânica, o Centro de Vulcanologia e Mitigação de Riscos Geológicos (PVMBG) elevou o status de alerta do Monte Semeru do nível 3 para o nível 4", acrescentou a agência.

A BNPB informou que o Semeru, de 3.676 metros de altitude, expeliu uma coluna de cinzas com intensidade moderada a espessa, que atingiu 1,5 quilômetro de altura.

Terremoto

No total, 1.979 pessoas, residentes em 11 áreas ao redor do vulcão, foram desalojadas até agora devido ao agravamento das condições climáticas e às fortes chuvas ao longo do dia, que causaram o início da queda de cinzas em várias áreas da cidade de Lumajang. Ainda não houve registro de morte como resultado da erupção vulcânica, acrescentou a BNPB.

A erupção em Java, a cerca de 640 quilômetros a leste da capital indonésia, Jacarta, ocorre após uma série de terremotos no oeste da ilha, incluindo um no mês passado, que matou mais de 300 pessoas.

A Agência Meteorológica do Japão disse que está monitorando a possibilidade de um tsunami após a erupção do vulcão, de acordo com a emissora pública japonesa NHK. Já as autoridades indonésias não disseram nada a respeito do risco potencial de ondas gigantes.

md (EFE, DPA, Reuters)