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Homem que tentou assassinar Reagan é libertado

11 de setembro de 2016

John Hickley Jr. deixa hospital psiquiátrico em Washington para viver em tempo integral na casa da mãe. Ele tentou assassinar o então presidente dos EUA em 30 de março de 1981.

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John Hinckley, que tentou assassinar o ex-presidente dos EUA Ronald Reagan, sendo escoltado pela polícia em 1981Foto: Getty Images/AFP

John Hinckley Jr., o homem que tentou assassinar o então presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan em 1981, foi libertado do hospital psiquiátrico onde tinha sido internado há mais de 30 anos, informou o jornal americano The Washington Post.

A Justiça dos EUA tinha ordenado em julho a libertação, deixando, no entanto, Hinckley sob rigorosas condições de vigilância. "Podemos confirmar que todas as saídas previstas para o sábado [10/09] ocorreram", disse à agência de notícias AFP o porta-voz do serviço psiquiátrico de Washington, Phyllis Jones, gere o hospital onde Hinckley estava. A partir de agora, ele mora em tempo integral na casa de sua mãe, localizada em Williamsburg, no estado da Virgínia.

Hinckley tentou assassinar Reagan na saída do hotel Hilton de Washington, em 30 de março de 1981. O homem, que tinha 25 anos na época, feriu Reagan, o então secretário de imprensa da Casa Branca, James Brady, o agente do serviço secreto Tim McCarthy e o policial Thomas Delahanty.

Os tiros acabaram perfurando um dos pulmões do presidente e por pouco não atingiram seu coração. Brady, que levou um tiro na cabeça, acabou ficando paraplégico. Até sua morte, em 2014, ele dedicou a vida a exigir um maior controle sobre armas no país.

Hinckley alegou que atirou contra Reagan para tentar impressionar Foster, por quem era obcecado depois de assistir repetidas vezes ao filme Taxi Driver.

A família de Reagan e sua fundação se opuseram à libertação de Hinckley, alegando ele continuava a constituir uma ameaça "para si e para os outros". A atriz Foster não fala sobre Hinckley desde 1981.

O tiroteio levou à melhoria dos controles de armas, com um projeto de lei que leva o nome de Brady, que impôs verificação de antecedentes e um período de espera. O Serviço Secreto dos EUA, cujo trabalho é proteger o presidente, também endureceu seus procedimentos de segurança.

PV/lusa/afp/ap/rtr