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Guatemala define segundo turno de eleição presidencial

16 de setembro de 2015

Presidência será disputada entre comediante Jimmy Morales e ex-primeira dama Sandra Torres. Terceiro colocado retira candidatura, apesar de ser o favorito para assumir cargo.

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Jimmy Morales foi o candidato mais votadoFoto: picture-alliance/dpa/E. Biba

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Guatemala definiu nesta terça-feira (15/09) o segundo turno da eleição presidencial, que será disputado entre o diretor de cinema, ator e comediante Jimmy Morales e a ex-primeira dama Sandra Torres.

O anúncio foi feito, após o terceiro candidato Manuel Baldizón, da Liberdade Democrática Renovada (Lider), retirar a sua candidatura, apesar de ser o favorito na disputa presidencial. Baldizón reiterou também sua insatisfação com a eleição, que chamou de “ilegítima”. Ele já havia denunciado fraudes no sistema eleitoral e declarado que iria contestar os resultados.

Segundo o TSE na eleição de 6 de setembro, Morales, candidato da Frente de Convergência Nacional (FCN-Nación), obteve 1,15 milhão de votos (23,99% do total), Torres, da Unidade Nacional da Esperança (UNE), totalizou 948.809, ou seja, 19,75%. Em terceiro lugar estava Baldizón que recebeu 930.905 votos (19,48%).

Wahlen in Guatemla Präsidentschaftskandidatin Sandra Torres
Sandra Torres ficou em segundo lugarFoto: picture-alliance/AP Photo/L. Soto

Morales, de 46 anos, que era praticamente um desconhecido, conseguiu capitalizar a frustração popular com os políticos tradicionais em meio a uma onda de escândalos de corrupção, que levaram à queda do presidente Otto Pérez Molina e instalaram a pior crise política do país em décadas.

Já Torres, de 59 anos, foi esposa do ex-presidente Álvaro Colom, que governou o país entre 2008 e 2012. Em 2011, ela pediu o divórcio. A Constituição guatemalteca proíbe a candidatura de parentes de governantes à Presidência. A separação de Torres é vista como um movimento político.

O órgão disse ainda que a eleição precisará ser repetida em 11 municípios, devido a atos de violência que destruíram os registros eleitorais. A nova votação nesses locais acontecerá no mesmo dia em que está marcado o segundo turno, 25 de outubro. O candidato que vencer nas urnas irá assumir a Presidência do país no início de janeiro.

CN/dpa/epd