Grupo tem Polônia, um dos anfitriões, Grécia, República Tcheca e Rússia.

A Polônia sonha com um grande desempenho na UEFA Euro 2012 – não apenas por ser o país anfitrião. Contudo os velhos tempos de grandes participações em Copas do Mundo, com os bons resultados em 1974 e 1982 (anos em que ficou em terceiro lugar) ficaram para trás. Nas últimas participações na Copa do Mundo e na Eurocopa, a equipe polonesa foi eliminada logo na primeira rodada.

O treinador Franciszek Smuda terá uma difícil missão. "O grupo é equilibrado, mas não há motivo para euforia." Smuda aposta suas fichas nos jogadores que atuam na Alemanha. Seus nomes mais importantes jogam no Borussia Dortmund, campeão da Bundesliga e da Copa da Alemanha: Jakub Blaszcykowski, Lukasz Piszczek e o atacante Robert Lewandowski, um astro absoluto na Polônia.

"Vai ser uma grande oportunidade para o nosso país", comemora o zagueiro Piszczek. Para o capitão Blaszcykowski, a meta é alcançar as quartas-de-final. Para isso, será fundamental ganhar o jogo de abertura contra a Grécia, dia 8 de junho, em Varsóvia. "Para nós, é o jogo chave." Um escândalo de corrupção e o envolvimento de Piszczek em manipulação de jogos provocaram controvérsias antes da Eurocopa. Smuda o indicou, mesmo assim, para a seleção e dispensou Slawomir Peszko, do Colônia, depois de um escândalo envolvendo o consumo de álcool do jogador.

Rússia é favorita

Situada em 11º lugar no ranking da Fifa, a Rússia aparece como favorita no Grupo A, seguida pela Grécia, 14º lugar Mas a decepção dos russos após não terem conseguido se classificar para a Copa do Mundo de 2010 foi grande. Naquela ocasião, o treinador, Guus Hiddink, teve que fazer as malas, depois do fracasso. As expectativas em relação a seu sucessor, Dick Advocaat, são grandes. Mas sua saída também é certa, já que depois da Euro ele voltará a ser treinador do PSV Eindhoven.

Advocaat conduziu bem através da qualificação a equipe do capitão Andrei Arshavin e Pavel Pogrebnyak, ex-jogador do Stuttgart, e espera que a crítica sobre seu time finalmente seja silenciada. "Depois da boa qualificação para a Euro, acredito que meus jogadores podem vencer qualquer desafio, se trabalharem concentrados."

Grécia pós-Rehhagel

Sob o comando do técnico alemão Otto Rehhagel, a Grécia se sagrou, de forma sensacional, campeã europeia em 2004, derrotando Portugal, que jogava em casa. Desde então, o país tenta recuperar o velho brilho de então. É para isso que o técnico Fernando Manuel Costa Santos luta, usando a retranca característica de Rehhagel, e contando com muitos jogadores experientes, como Gekas Theofanis.

O treinador português tem chances de conseguir sair da sombra do antecessor, já que os gregos chegam ao torneio invictos, graças, principalmente, ao artilheiro Angelos Charisteas, ex-Werder Bremen. Entre os novos talentos do time grego está Kyriakos Papadopoulos, que atua no alemão Schalke.

Tchecos rejuvenescidos

Por muito tempo, os tchecos viveram das lembranças dos tempos áureos. Nomes como Pavel Nedved e Karel Poborsky fazem os europeus do leste sentirem orgulho da camisa. Mas o goleiro do Chelsea, Petr Cech, e o ex-jogador do Dortmund Tomas Rosicky também não ficam nada a dever aos craques do passado.

A então Tchecoslováquia se sagrou campeã dos europeus em 1976, e em 2004 a República Tcheca chegou até as semifinais da Eurocopa. Mas a qualificação para o torneio deste ano foi mais do que suada, se concretizando apenas nos playoffs. O treinador Michal Bilik mudou muito a equipe, deu chance a vários jogadores jovens e tem esperança de passar da primeira fase.

Autora: Olivia Fritz (md)
Revisão: Augusto Valente