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Greve atinge Eurowings e Germanwings nesta quinta-feira

26 de outubro de 2016

Após fracasso em negociação, sindicato convoca paralisação de 24 horas de tripulantes das subsidiárias da Lufthansa. Greve afetará aeroportos de Düsseldorf, Colônia, Dortmund, Hannover, Stuttgart, Berlim e Hamburgo.

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Flugbegleiterinnen Fluggesellschaft Germanwings
Foto: picture-alliance/dpa/M. Gambarini

Comissários de bordo e aeromoças das companhias aéreas Eurowings e Germanwings, subsidiárias da alemã Lufthansa, entrarão em greve por 24 horas nesta quinta-feira (27/10), segundo anunciou o sindicato alemão de comissários de bordo Ufo após fracasso em negociações trabalhistas com a empresa.

O sindicato informou que a paralisação deve afetar os aeroportos alemães de Düsseldorf, Colônia-Bonn, Dortmund, Hannover, Stuttgart, Berlim e Hamburgo. Segundo as companhias, todos os voos domésticos serão cancelados, e os voos dentro da Europa devem sofrer atrasos.

"Lamentamos que essa convocação seja necessária. Mas as negociações chegaram a um ponto em que não há alternativa à greve", afirmou Nicoley Baublies, presidente do sindicato, em nota.

A disputa trabalhista entre a Eurowings e o Ufo já se prolonga há mais de dois anos e inclui questões salariais e garantias de emprego. Na Germanwings, abrange também tempo de trabalho.

As possibilidades de um acordo aumentaram na semana passada, quando uma nova proposta foi apresentada, incluindo um aumento salarial médio de 7% para cerca de 400 funcionários.

Segundo o sindicato, a Eurowings tinha até as 3h desta quarta-feira (horário local) para levar a disputa para a fase de conciliação, mas a companhia não informou a decisão a tempo. "Assumimos que se trata de uma tática de retardamento e, portanto, não podemos evitar a convocação de uma greve", declarou Sylvia De la Cruz, responsável pelas negociações do Ufo.

A Lufthansa, por sua vez, fez um apelo para que o diálogo seja retomado sem a necessidade de uma paralisação. "Convocar uma greve por um desacordo sobre contratos temporários é incompreensível e um absurdo", disse o porta-voz da empresa, Martin Leutke, em comunicado.

No ano passado, a Lufthansa e aeroportos alemães foram duramente afetados por diversas paralisações, que custaram à empresa cerca de 140 milhões de euros. Na conta não está incluída uma série de paralisações de pilotos, cuja disputa continua sem solução.

EK/lusa/dpa/rtr