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Governo prorroga auxílio emergencial por três meses

6 de julho de 2021

Pagamento será feito até que novo valor do Bolsa Família seja definido e até que população esteja sendo vacinada em massa, segundo o governo. Quase 40 milhões de beneficiários devem receber as novas parcelas.

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Mulher negra, com máscara no queixo, carrega cesta básica.
Parcelas vão de R$ 150 a R$375, dependendo da configuração da famíliaFoto: Bruna Prado/AP/dpa/picture-alliance

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira (05/07) um decreto que prorroga por três meses o auxílio emergencial à população de baixa renda afetada pela pandemia da covid-19. Agora, o benefício que terminaria em julho, será estendido até outubro.

Para o pagamento do auxílio, foi editada uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário. O valor total da MP não foi divulgado. No mês passado, porém, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o custo mensal do programa é de R$ 9 bilhões.

Em vídeo publicado no Twitter oficial da Casa Civil, Bolsonaro afirma que o auxílio será pago até a definição de novo valor do Bolsa Família. No mesmo vídeo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que o benefício irá auxiliar famílias até que o país atinja a vacinação em massa, o que segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deve ocorrer em três meses.

De acordo com o governo, o prolongamento do auxílio atingirá quase 40 milhões de beneficiários - no auge do programa, no ano passado, ele chegou a beneficiar 68,2 milhões. 

Desde janeiro, as parcelas do auxílio emergencial são muito menores do que as pagas de abril a dezembro de 2020. Atualmente, as famílias em geral recebem R$ 250, famílias monoparentais, chefiadas por mulheres, R$ 375, e pessoas que moram sozinhas, R$ 150.

O auxílio é pago a famílias com renda mensal total de até três salários-mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário-mínimo.

O benefício foi criado em abril do ano passado e foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental. Depois, o programa foi estendido até 31 de dezembro de 2020, em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

le (Agência Brasil, ots)