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Europa aprova programa para melhorar ensino

(aa)14 de fevereiro de 2002

Mais qualidade de estudo para alunos e professores. Objetivo é fazer da União Européia uma "zona econômica baseada no conhecimento".

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Estudantes na frente da Universidade de MünsterFoto: Stadt Münster

Após o susto do resultado da avaliação internacional de estudantes (Pisa), em que os países europeus obtiveram classificação aquém do esperado, o Conselho de Ministros europeus apressou-se para uma reviravolta. Nesta quinta-feira (14), foi aprovado um programa para melhorar o sistema de ensino no continente.

"O esforço para se buscar um conceito de sistema de ensino e um entendimento de objetivos comuns é também um reflexo do estudo Pisa", afirmou o vice-ministro alemão de Educação e Pesquisa, Wolf-Michael Catenhusen, no encontro dos ministros em Bruxelas.

Para a Alemanha, que nas três categorias analisadas no estudo – leitura, cálculo e ciências naturais – ocupou os últimos lugares, a medida chegou em boa hora. Segundo Catenhusen, o programa irá servir também para "melhorar o sistema de ensino alemão juntamente com a política educacional dos nossos parceiros europeus".

O programa dará ênfase ao aumento da qualidade de ensino na União Européia e se propõe a facilitar o caminho dos estudantes tanto ao ensino comum, como ao profissionalizante. Outra medida importante refere-se à formação do grupo docente. Os professores deverão ser melhor preparados para lecionar, facilitando seu acesso a cursos de extensão e aperfeiçoamento.

Deixando de ser apenas um bloco de comércio multilateral, a União Européia pretende ainda se tornar uma grande "zona comum de ensino". Para isso, os diplomas distribuídos em cada país pertencente à comunidade deverá ser aceito por todos os participantes do acordo.

O programa é resultado do encontro entre representantes da União Européia há dois anos, em Lisboa, e que foi aprovado em março de 2001, em Barcelona. No encontro, foi estipulado o prazo de 2010 para se alcançar uma "zona econômica de maior dinamismo baseado no conhecimento".