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Dólar fecha no maior patamar desde fevereiro de 2016

22 de agosto de 2018

Em sua quinta valorização consecutiva, moeda americana termina o dia cotada a 4,035 reais. Alta coincide com divulgação de pesquisas eleitorais e indefinição do cenário político.

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Dólar
Ao longo do dia, cotação chegou a 4,037 reaisFoto: picture-alliance/dpa/aa/S. Goya

O dólar superou nesta terça-feira (21/08) a barreira dos 4 reais e fechou o dia cotado em 4,035 reais, o maior patamar registrado desde fevereiro de 2016. A desvalorização do real coincidiu com a divulgação de pesquisas de intenção de voto e com a indefinição do cenário político brasileiro, faltando apenas dois meses para o pleito.

A moeda americana, cuja cotação chegou a 4,037 reais, terminou o dia com uma valorização de 2% em relação ao real. Essa foi a quinta alta consecutiva no pregão. Nesse período, o dólar acumulou uma valorização de 4,40%.

Já o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em baixa de 1,5%, aos 75.180 pontos, com os investidores especulando sobre o cenário de eleições no Brasil, as negociações comerciais entre Estados Unidos e China e a crise na Turquia.

As pesquisas realizadas pelo Ibope e pela CNT/MDA colocam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso por corrupção, como líder isolado com 37% dos votos. Jair Bolsonaro vem na segunda posição, com 18%, seguido de Marina Silva, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, tecnicamente empatados com cerca de 6% das intenções.

Em um cenário sem Lula, só testado pelo Ibope, Fernando Haddad, companheiro de chapa do ex-presidente, obtém apenas 4% dos votos. Bolsonaro lidera, com 20%. Marina Silva vem com 12%.

O analista Rafael Omati, da consultora Guide Investimento, afirmou à agência de notícias EFE que o mercado teme a liderança de candidatos considerados menos comprometidos com a reforma tributária.

CN/efe/abr/ots

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