Dez dicas de viagem longe das massas de turistas

Veneza (à direita) é linda, mas lotada de turistas. Quase 30 milhões de pessoas visitam a "Sereníssima" a cada ano. Se você quiser evitar ruas entupidas e longas filas, é melhor visitar Chioggia (à esquerda). Como Veneza, a pequena cidade, que cresceu graças à pesca e às salinas, também oferece pontes, canais, ruas estreitas, casas coloridas e romantismo. Só que sem multidões de turistas.

Amsterdã (à direita), capital da Holanda, também é inundada por visitantes. Tanto, que a cidade introduziu proibições, regulamentos e taxas para turistas. Em Utrecht (esquerda), não muito longe, é muito mais silencioso, mas a cidade oferece quase tudo o que torna Amsterdã tão popular: canais, um centro histórico e o charme tipicamente holandês.

Com 27 milhões de visitantes ao ano, Barcelona (à direita) é um dos principais destinos de viagem da Europa. O calçadão "La Rambla" é particularmente afetado pelo turismo de massa. Por isso é melhor visitar o Palácio dos Reis em Sevilha (esquerda) e deixar-se levar por um show de flamenco à noite. Sevilha também não é exatamente calma, mas permite mergulhar na genuína vida da Andaluzia.

Dubrovnik (à direita), na Croácia, atrai milhares de turistas a cada dia. Muitos chegam nos grandes navios de cruzeiro à cidade, que foi um dos locais de filmagem da série "Game of Thrones". Quem busca um lugar mais tranquilo, pode ir a Split (à esquerda), que também é cercada por uma natureza deslumbrante, oferece praias balneares e muitos prédios históricos.

Ruas entupidas e longas filas são comuns em Praga, na República Tcheca (à dir.). Isso não é tão crítico na cidade bávara de Regensburg (à esq.), embora a cidade seja arquitetonicamente semelhante e seja destino de navios de cruzeiro pelo Danúbio. Há também uma catedral, um centro histórico protegido pela Unesco e uma ponte famosa. A de Regensburg serviu de modelo à famosa ponte Carlos de Praga.

O centro de Londres (à direita) é tão lotado que é preciso abrir caminho pela multidão. Por que então não visitar um destino semelhante? Leeds, por exemplo, no norte da Inglaterra (à esquerda). A cidade, que já foi um centro industrial, hoje tem uma cena artística próspera, uma vida noturna vibrante e muitas oportunidades de compras.

Seis milhões de visitantes para 500 mil habitantes: Lisboa (à dir.) também sofre com a popularidade. Uma alternativa é o Porto (à esq.), a segunda maior cidade de Portugal. É mais conhecido por seu sucesso de exportação, o vinho do Porto. Mas há mais: o centro histórico é Patrimônio Mundial da Unesco. Igrejas barrocas, ruas estreitas e pontes altas sobre o rio Douro caracterizam a paisagem urbana.

Bolonha, no norte da Itália (à esq.), não consegue acompanhar o ritmo da capital, Roma, (à dir.), mas a cidade é subestimada. Ela tem uma série de interessantes prédios históricos, possui a universidade mais antiga da Europa e inúmeros museus. Além disso, há muitos cafés e restaurantes, que contribuíram para a cidade ser apelidada de "La Grassa" (a gorda).

Viena (à dir.), na Áustria, teve 16,5 milhões de pernoites em 2018. Se para você isso é demais, visite Graz (esq.). Seu centro histórico é patrimônio da Unesco. As grandes atrações são o Schlossberg (colina com fortaleza), o museu de arte Kunsthaus e o Landeszeughaus (arsenal da Estíria, o maior arsenal histórico do mundo). Asssim como em Viena, em Graz não poderia faltar a cultura dos cafés.

Maiorca (à direita) é conhecida por suas multidões de turistas. Se você prefere tranquilidade, conheça Menorca (à esquerda), a "irmã pequena" de Maiorca. A ilha não é um local de festas, mas é um paraíso natural. Existem oito reservas naturais e 200 praias rochosas difíceis de alcançar. Menorca não tem, portanto, potencial para turismo de massa, sendo é um destino tranquilo, cercado pela natureza.