1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Daimler se separa da Chrysler

14 de maio de 2007

Após sete anos unidas e um saneamento abrangente, o grupo DaimlerChrysler venderá por 5,5 bilhões de euros sua subsidiária norte-americana deficitária. O comprador é a investidora financeira Cerberus, também dos EUA.

https://p.dw.com/p/AXus
Em breve, separadasFoto: picture-alliance/ dpa

O conglomerado automobilístico teuto-americano DaimlerChrysler decidiu vender a maioria das ações da deficitária Chrysler à investidora financeira norte-americana Cerberus. A transação envolve 5,5 bilhões de euros.

Segundo um comunicado ad hoc divulgado nesta segunda-feira (14/05), a Daimler manterá 19,9% de sua participação na subsidiária norte-americana. Após a separação, haverá também uma mudança de nome, com a transformação da DaimlerChrysler em Daimler AG.

Questão de fé

O diretor executivo do grupo, Dieter Zetsche, declarou: "Estamos convencidos de haver encontrado uma solução que no total cria o maior valor [possível] para a Daimler e para a Chrysler. Com esta transação criamos, para ambas, as precondições para um novo começo."

A medida conta com o apoio do conselho de empresa do conglomerado. "Os representantes dos trabalhadores no conselho de administração saúdam a decisão de definir rapidamente o futuro da Chrysler." As representações na Alemanha e nos EUA procurarão afinar seus pontos de vista, tendo como prioridade a manutenção a longo prazo de todos os postos de trabalho.

Por sua vez, o chefe da Cerberus, John Snow, aposta que sua companhia será uma boa "pátria" para a Chrysler. "Cerberus crê na força da indústria de processamento e automobilística dos Estados Unidos. Porém o mais importante é: nós acreditamos na Chrysler."

Sete anos de investimento

A venda deverá ser selada no segundo semestre de 2007. Após adquirir a companhia norte-americana em 1998, os alemães haviam realizado um saneamento abrangente. Apesar disso a Chrysler voltou a provocar grandes prejuízos.

Em 2006, apresentou um prejuízo de 1,1 bilhão de euros, após ter obtido 1,5 bilhão de euros de lucro no ano anterior. Nos últimos tempos circulava a especulação de que seria mais fácil vendê-la a uma empresa do setor do que a uma investidora financeira. (av)