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CRISE FINANCEIRA GLOBAL (4)

25 de outubro de 2008

G-8, crise financeira, rock e paraísos fiscais são alguns dos temas abordados pelos nossos leitores esta semana. Leia aqui!

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Bolsa de Nova YorkFoto: AP

Esta crise deve-se ao facto de os EUA ainda serem o mercado em que grande parte das economias mundiais tem procurado investir os seus capitais de diferentes formas, mesmo os grandes mercados emergentes. Isto deve-se ao facto de um dos mercados mais competitivos, que seria nesse caso o europeu, ter a moeda muito valorizada. Por outro lado, a economia chinesa, que tem sido a que mais tem crescido nos últimos anos, tem como moeda de referência o dólar americano e tem investido grandes somas em títulos e acções no mercado americano. É importante que a Europa torne a sua moeda mais competitiva em comparação ao dólar americano, de forma a atrair mais investimento nesse mercado, vindo dos países em desenvolvimento. A política européia dos últimos anos tem sido pouco expansionista, de modo que o mercado americano tem servido de alternativa para a maior parte dos investidores mundiais, levando isso a grandes crises mundiais quando o seu sistema financeiro regista alguma falha.
Rui Melo (Angola)

G-8 E EMERGENTES

Não há dúvida de que o Brasil é um país com presença marcante no mundo, sendo um dos "celeiros do mundo", e que tem crescido muito nos últimos anos, economicamente e também com alguns avanços na área social. Dois exemplos são a Bovespa, que após a junção com a BM&F tornou-se a terceira maior bolsa de valores do mundo, e a descoberta da nova fonte de petróleo na Bacia de Santos, levando-nos à elite entre os produtores de petróleo. Além disso, o Brasil não sofreu tanto com a crise quanto alguns outros países, o que evidencia sua maturidade econômica.

O Brasil, além de ter recursos naturais e minerais que, se bem aproveitados, poderiam fazer de nós uma potência até maior que os EUA, é um dos países que mais têm condições de crescer, mesmo neste período de crise, e tem papel fundamental, assim como a China e outros emergentes, na reconstrução da economia mundial.
Jonas Filho

BOLSAS DE VALORES

Vi um comentário que achei interessante, profundo, e por isso estou voltando ao assunto. Trata-se de dar um basta na infinidade de negociações diárias de um mesmo papel (ações ou commodities) nas bolsas de valores, de mercadorias e futuro. Se no pregão diário o papel fosse negociado somente uma vez, haveria moralidade no sistema, acabaria a volatilidade especulativa e o mercado de ações deixaria de se tornar um cassino para voltar a ser um instrumento de alavancagem do crescimento das empresas. Com essa iniciativa e a fixação de limite máximo na taxa de juros reais, os especuladores passariam forçosamente a direcionar mais recursos para os investimentos diretos, que geram produção, emprego, renda e consumo. [...]

João Rocha

"ERA DAS IDENTIDADES MÚLTIPLAS"

Em minha opinião, a entrevista com Constantin von Barloewen é muito oportuna. Achei muito importante mencionar que a herança cultural da América Latina está fundada no escolasticismo católico, enquanto a herança norte-americana está fundada no empirismo e pragmatismo. Uma diferença fundamental entre essas tradições está em que o escolasticismo propõe o conhecimento da verdade pela fé, ou mais precisamente, o conhecimento da natureza pelo aperfeiçoamento da graça revelada, enquanto o empirismo e o pragmatismo propõem o conhecimento da natureza pela evidenciação dos fatos.

E alguém perguntaria: e daí? Pragmaticamente respondendo, essas diferenças fundamentais, somadas a outras diferenças, nos encaminharam para a mútua incompreensão que nós, latinos e norte-americanos, vivemos. Achei da maior importância mencionar a relação debilitada do continente latino-americano com a modernidade, dentre cujos sintomas se destaca a dissociação entre os sistemas normativos constitucionais e a realidade das sociedades. E concordo que há "cada vez mais gente que não tem mais uma raiz, mas sim um entrelaçamento de raízes e identidades".

Lyndon C. Storch Jr.

BAP, O ROCK DE COLÔNIA EM ESCALA NACIONAL

Conheço a banda de rock BAP há mais de dez anos. Logo quando ouvi as primeiras músicas achei que eles cantavam algo parecido com o holandês, mas depois percebi que era algum dialeto alemão e fui me interessando mais. Meus ouvidos acostumados ao rock em inglês começaram a se adaptar ao novo som e vocal. Algumas letras são mais fáceis de entender que outras. Acho-os muito bons, diferentes.

Daltro Henrique Spaniol

PARAÍSOS FISCAIS

Sobre combater a sonegação, acho que o caminho é socializar a cobrança de impostos, isto é, todos pagam. Claro, cada um dentro das suas possibilidades, mas paga. E o governo deve empregar bem os recursos arrecadados, proporcionar melhoria de vida à população.
Walter Dworak Filho