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Covid-19 em crianças e o cenário brasileiro

28 de abril de 2021

No Brasil, o contexto socioeconômico “determina a exposição e a dificuldade de acesso ao diagnóstico e ao tratamento”, analisa epidemiologista.

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Türkei Coronvirus Dr. Feriha Oz-Krankenhaus
Foto: Emrah Gurel/AP Photo/picture alliance

Ao longo da pandemia, criou-se uma falsa ideia, ou cultura, de que crianças estão menos vulneráveis ao coronavírus por não manifestarem, na maioria dos casos, sintomas mais severos da doença. A realidade, por outro lado, revela um cenário impossível de minimizar. No Brasil, por exemplo, quase 1.700 crianças morreram por covid-19 em 2020, algumas ainda na primeira semana de vida. Os dados são da Vital Strategies, uma organização global de saúde pública.

O Futurando desta semana conversou sobre esse assunto com a consultora técnica e epidemiologista da instituição, Fátima Marinho. Marinho destacou a particularidade do cenário brasileiro, em que as principais vítimas acabam sendo crianças e bebês que vivem em condições de extrema pobreza. Para ela, o contexto socioeconômico "determina a exposição e a dificuldade de acesso ao diagnóstico e ao tratamento em tempo”.

Nesses tempos em que precisamos nos afastar do contato social para não disseminar o vírus, o chamado teletrabalho possibilita que cada um possa fazer a sua parte. O "home office", além disso, também economiza o tempo do trajeto até o trabalho. Dá ainda para ficar mais tempo perto da família. Mas tem lá suas desvantagens, como vamos mostrar no programa.

Na nossa série Cidades Inteligentes, você vai conhecer os mecanismos e dispositivos usados para coletar e analisar dados das pessoas. Apesar de gerar uma desconfiança pelo uso de informações privadas, o big data pode, sob vários aspectos, melhorar a qualidade de vida. Como? Nós vamos explicar com exemplos práticos. Não perca!