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FilmeEuropa

Coronavírus dentro e fora das telas de cinema

Scott Roxborough
11 de março de 2021

[Vídeo] O desafio de contar uma boa história sobre o coronavírus e apesar das restrições causadas pela pandemia. Os gêneros são diversos: de filme de terror a documentários emocionantes.

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No filme Songbird, o pior pesadelo se torna realidade com uma nova e fatal mutação do coronavírus e o confinamento vira uma ditadura. O longa foi rodado em 2020 durante o lockdown em Los Angeles mas, de acordo com alguns críticos, é superficial.

Já o documentário In the same breath, que estreou no Festival de Sundance, apresenta uma visão mais aprofundada sobre a pandemia. Mostra como o governo chinês inicialmente tentou minimizar o coronavírus. Algo que, segundo a diretora Nanfu Wang, se repetiu nos Estados Unidos, onde ela vive: "Você vê como a desinformação, a propaganda e o encobrimento por parte do alto escalão do governo basicamente permitiram que o surto saísse do controle, como estamos vivenciando hoje. Pelas conversas que tive com cineastas que fizeram filmes durante a pandemia, percebi que todos fomos movidos pela necessidade. Quase como se fazer filme fosse o único canal criativo onde pudéssemos nos expressar. Uma forma de podermos articular as fortes emoções que sentimos todos os dias, seja tristeza, desamparo, raiva ou a sensação de perda, o desejo de interagir."

O filme Malcolm & Marie mostra o quão complicados podem ser os relacionamentos. Estrelado por Zendaya Coleman e John David Washington, o drama da Netflix foi filmado em um único local – seguindo regras restritas de higiene. "Este filme nasceu da ideia: 'podemos contar uma história mesmo com todas as restrições devido à pandemia? Fazer um filme que não comprometa a emoção, a cinematografia?' Foi um tipo de exercício nesse quesito", conta o diretor Sam Levinson.