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CONFERÊNCIA SOBRE BIODIVERSIDADE

25 de março de 2006

Os temas mais comentados por nossos usuários nesta semana foram: biodiversidade, ajuda humanitária, Milosevic, naturalização, Cebit, Freud, Segunda Guerra e greves na Alemanha. Leia aqui!

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Foto: DPA

Não espero nenhuma grata surpresa desta conferência. Haverá muita discussão, muito palco, muito holofote, alguma vidraça. É uma escala para as caravanas, num oásis em que os temas aparecerão equacionados e encaminhados, depois todos se levantarão e seguirão para os seus países um pouco mais leves.

Os problemas ambientais continuarão os mesmos, até que a natureza mostre suas próximas transformações. Não há mudança de paradigma por parte da humanidade. Há qualquer coisa no ser humano que não prospera no sentido da cooperação com a natureza, só vem competindo com ela. As conseqüências aí estão, mas não há resposta condizente aos fatos. Ela será provocada pela natureza agredida.

C.G. Jung pressentiu a gestação da Guerra Mudial pelos eflúvios que brotavam do inconsciente humano. Este mesmo inconsciente já nos aponta vários indícios de um ragnarök nórdico.
João Gualberto P. Jr

AJUDA HUMANITÁRIA

Falar de ajuda humanitária é bonito e dá ibope, porém o que se vê é que cada vez mais as portas se fecham para aqueles que não têm absolutamente nada, não são sequer vistos como seres humanos pela maioria dos que detêm o poder de fazer algo para diminuir suas necessidades básicas. As fortunas que alguns poucos possuem são na verdade empréstimos dados a nós pelo Criador para que delas façamos o uso correto, qual seja fazê-la crescer e beneficiar os que ainda não a possuem.

A solução ideal seria que as criaturas olhassem para estes nossos desventurados irmãos como se olhassem pra si mesmos e imaginassem que gostariam se a situação fosse inversa. Mas isto é quimera, algo que acredito esteja longe de acontecer, mas vou ficar torcendo para que nem tudo esteja perdido, e que de repente os que detêm o poder se sensibilizem e passem a investir seus recursos que estejam sobrando nestas terras de ninguém, onde a miséria ainda é a única realidade que conhecem, que Deus possa iluminar os que governam, pois deles é a tarefa.
Aparecida Neubaner

FUNERAL DE SLOBODAN MILOSEVIC
Temos aí mais uma demonstração clara de que a humanidade marcha naturalmente para uma fragmentação muito mais importante do que se imaginou em qualquer tempo. Os povos tendem a se separar em grupos cada vez mais delimitados por culturas, religiões, etnias, ideologias etc... Exatamente na contramão da ambicionada globalização, que nada tem de novo ou de moderno, é uma idéia tão velha como a humanidade, basta lembrar a passagem bíblica sobre a torre de Babel.

No caso específico em questão, o fracasso da URSS é um exemplo claro de que a globalização não se auto-sustenta institucionalmente e só gera conflitos e barbárie em seu meio.

Quanto ao papel da mídia, está se comportando contra aquilo que mais a sustentou no passado. A liberdade de expressão e o descomprometimento em noticiar. Vê-se hoje uma mídia a cabresto dos megalomaníacos que pretendem ser os donos do mundo.

A propósito, havia mais de 100 mil pessoas no enterro de Slobodan Milosevic, e mais não estavam lá, inclusive seus familiares, por causa das ameaças e recomendações contrárias do governo instituído.

S. Godinho

TESTES PARA NATURALIZAÇÃO

Concordo com a realização dos testes para naturalização. Quem deseja uma cidadania tem que no mínimo conhecer a língua e a cultura a que pretende aderir.
João Rode

O BRASIL NA CEBIT

O Brasil é um país muito versátil, pena que é conhecido apenas pelo seu futebol, que é maravilhoso, convenhamos. Temos infinitos produtos de boa qualidade e preços bons. Todas as pessoas que saem do nosso Brasil sempre são consideradas esforçadas e inteligentes, pois tudo que fazemos o fazemos com amor. O mundo tem que conhecer nossa potência, temos que gritar ao mundo que somos ótimos, temos capacidade, disposição e muito amor por tudo que fazemos.

Fico muito feliz em saber que o artigo sobre esse tema foi escrito por uma brasileira, pois através dela vocês alemães podem sentir de perto o que é ser brasileiro. O Brasil tem que ser mostrado e divulgado através dessas feiras e através dos nossos jovens, só assim o Brasil vai ser respeitado.

Marcia Ribeiro

150 ANOS DO NASCIMENTO DE FREUD
Todos esses eventos pelo mundo mostram a importância de Freud e sua obra. Na verdade, há um tempo antes e depois de Freud. Rever, reestudar, rediscutir sua obra é a melhor homenagem que poderíamos prestar a sua pessoa. E estas atividades poderão redescobrir e mostrar relevantes mensagens para nossa época. Inclusive seus erros e/ou ensinamentos que foram ultrapassados naturalmente pelo progresso da ciência são importantes. Aí está uma atitude digna em face da obra de Freud, que até onde pude apurar pela leitura de alguns de seus trabalhos e biografia, procurou ser coerente com a sua crença científica e espiritual. Além de tudo, foi um benfeitor da humanidade, o que poucos reconhecem.

João G. Pinheiro Junior

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Eu sou Luiz Antônio, brasileiro. Estou muito feliz em encontrar informações variadas sobre a Segunda Guerra Mundial, contendo muitas histórias relatadas sob a ótica alemã. É muito importante percebermos como os alemães se enxergam nesse processo de construção, destruição e reconstrução do período mais conturbado da história mundial.

Existem dias que jamais esqueceremos. Nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 1942, os submarinos comandados por Harro Schacht torpedearam sete navios mercantes na costa brasileira. Esses torpedeamentos, embora ainda desconhecidos por muitos brasileiros, se transformaram na maior tragédia naval do país, forçando o presidente Getúlio Vargas a declarar guerra às nações do Eixo.

O governo brasileiro já havia rompido a sua neutralidade há tempos e posou de vítima diante dos ataques. Os navios levavam material estratégico para a indústria bélica norte-americana. Hitler jamais enviaria seus submarinoss para o Atlântico para uma agressão gratuita. O Brasil de Vargas não era inocente como defendiam integrantes do Estado Novo.
Luiz Antônio P. Cruz

PROTESTOS CONTRA AS LEIS TRABALHISTAS

Vemos a possibilidade de aumento na jornada de trabalho na Alemanha e a falta de estabilidade nos primeiros anos de emprego na França, e apenas me lembro do meu país, no qual não há nem sequer emprego, e quando há, o trabalhador é obrigado a exercer suas funções em cargas excessivas de trabalho por um salário irrisório, afastando-se do convívio familiar e conseqüentemente tendo uma péssima qualidade de vida.

Tenho certeza que para nós, brasileiros, desenvolvermos essa idealização da política européia, teremos primeiramente que comer, "encher a pança", para depois ficarmos em pé e lutarmos em favor de nossos direitos.
B. Justino