Chuva de meteoros Perseidas em imagens
Fenômeno retorna todos os anos e desta vez contou com condições de observação ideais ao atingir seu ápice na Lua crescente, que garantiu céus mais escuros. Espetáculo é mais visível no Hemisfério Norte.
Espetáculo de estrelas cadentes
A chuva de meteoros Perseidas, cujo pico de 2018 ocorreu na noite de 12 para 13 de agosto, ofereceu a observadores um espetáculo de estrelas cadentes visíveis a olho nu. Na imagem, garota admira o fenômeno na Macedônia.
Privilégio do Hemistério Norte
A chuva de meteoros é mais visível no Hemistério Norte, principalmente em áreas isoladas com pouca luz e poluição, como neste local no norte da Espanha. Nos países abaixo do Equador, o fenômeno é bem menos perceptível.
Rastro de poeira e rochas
O fenômeno ocorre todos os anos quando, em sua órbita ao redor do Sol, a Terra atravessa o rastro de poeira e rochas – os meteoroides – na cauda do Swift-Tuttle, cometa descoberto em 1862. Neste ano, as Perseidas também puderam ser observadas de Hong Kong, onde este meteoro cruzou o céu acima da barragem leste do reservatório de High Island.
Condições de observação
Em 2018, a chuva de meteoros teve condições de observação ideais, com uma média de 60 meteoros por hora em seu pico e maior visibilidade pelo fato de a Lua estar em sua fase crescente, sem obstruir a visão. Na imagem, vista da área do lago Pierre-Percee, no leste da França.
Meteoroides, meteoros e meteoritos
As partículas de poeira ou pequenos fragmentos de rocha que se encontram no espaço são os meteoroides. Os meteoros, conhecidos como estrelas cadentes, são meteoritos que se chocam com a atmosfera terrestre, entrando em incandescência. Os que conseguem resistir à fricção do ar e chegam até o solo passam a ser chamados de meteoritos. Na foto, as Perseidas vistas de Hong Kong.
Radiante
Os nomes de chuvas de meteoros derivam da localização de onde parecem se originar no céu, o chamado radiante. O radiante das Perseidas fica na Constelação de Perseu, no hemisfério celeste setentrional. Da mesma forma, a chuva de meteoros Geminidas, que pode ser observada em dezembro, tem seu nome derivado da Constelação de Gêmeos.