1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

CAMPANHA PARA TRAZER BOM HUMOR

8 de outubro de 2005

Nossos leitores opinaram sobre temas políticos, esportivos e sobre os alemães – seu humor, tendências e diferenças de estilo de vida entre si. Confira!

https://p.dw.com/p/7H1R
Personalidades ilustres como motivo de campanhaFoto: presse

Acredito que se a campanha for bem difundida, terá sim efeitos positivos na Alemanha. Uma campanha semelhante foi feita aqui no Brasil há pouco tempo com o tema "Eu sou brasileiro e não desisto nunca". Pode-se dizer que surtiu o efeito desejado, pois o país, tal qual a Alemanha, vinha passando por diversos "abalos" em sua identidade. Acho que outras campanhas como estas deveriam voltar à midia brasileira, que a exemplo da Alemanha, não vive bons dias na política.

Hermann Moraes

As campanhas publicitárias não podem agir sozinhas, se o intuito do Estado realmente é estabilizar emocionalmente os alemães. Segundo publicações – como as da DW – os alemães não parecem estar dispostos a se sensibilizar com guindastes da mídia para erguer sua auto-estima; a preocupação com o desemprego e a quebra de benefícios sociais parece ser mais urgente.
Há pouco, algo semelhante foi implantado no Brasil, a campanha "O melhor do Brasil, o brasileiro", que trazendo luz à veracidade dos fatos, não pareceu ter funcionado. Tais campanhas mais se assemelham a pedidos de "calma, nós vamos conseguir", servem como um tempo extra para o Estado criar diretrizes.

Bruce Silvestre

Adesão da Turquia à UE

A Turquia, do ponto de vista geográfico, cultural, étnico e religioso, não é um país realmente europeu.

Pastor André

Vivo no Brasil, tenho a cidadania italiana e, quanto à entrada da Turquia na Comunidade Européia, eu sou contra. Os turcos não são europeus e tampouco descendentes. Eu penso que a Comunidade Européia no geral poderia e deveria pensar em aproveitar de forma positiva os reais descendentes de países europeus. Muitos vivem no Brasil, Argentina, Uruguai etc.
Há muitos descendentes necessitando de um apoio mais firme e amplo, inclusive poderia se dar oportunidades destes retornarem às origens, inclusive eu.

Renato Carlos Pavanelli

Creio que a Turquia não deveria tornar-se parte da União Européia por vários motivos, entre os quais a própria cultura e valores (não europeus). O país tem altos índices de inflação, pobreza populacional e não contribuirá positivamente para a economia da UE. É de conhecimento público que a rejeição da Constituição Européia na França e Holanda tem como maior causa a oposição de aceitar a Turquia como membro de pleno direito.
O histórico livre movimento de pessoas entre os países árabes só aumentará as despesas com controle nas fronteiras e os riscos de entrada de terroristas em solo europeu.

Rodrigo Ribeiro

Alemães do Leste e do Oeste

As diferenças na Alemanha são gritantes entre os novos e os velhos Estados. Até 2002, um passeio de carro entre a Renânia do Norte-Vestfália (Colônia) e a Turíngia (Weimar) demonstrava claramente essa divisão. O próprio povo do lado oriental é mais humilde. No final das contas, os alemães ocidentais têm um terrível pavor, ainda hoje, do Exército russo.
Na realidade, o alemão oriental vive e pensa como um comunista, e o ocidental, como um capitalista. Em suma, a Alemanha vive o reflexo do comunismo socialista de um lado e do capitalismo do outro.

Bruno do Nascimento

Divisão das Alemanhas

Imaginar a vida numa cidade dividida por um muro, como Berlim na época da divisão das Alemanhas, não é tão difícil assim. Famílias separadas, correspondências violadas, espionagem onipresente, paranóia, viver como se não houvesse amanhã, artistas enlouquecidos, afetos reprimidos...

É bastante diferente da divisão que nós vivenciamos aqui no Rio de Janeiro, entre "morro e asfalto", já que no nosso caso não há uma polarização ideológica, bomba atômica ou serviço secreto.

Lyndon C. Storch Jr.

Proposta do G-4

Acredito que a proposta do G-4, se continuar operando, terá a chance de ser aceita como membro permanente no Conselho de Segurança, tudo isto é uma questão de tempo e persistência. É necessário que haja reformas que possam abranger a mobilidade e efetividade da ONU de uma forma mais democrática e multilateral.

Nadia Petean

Casacos de pele

Sou contra o uso de casacos de pele. Acredito que esse tipo de peça, além de extremo mau gosto, nos remete a uma idéia de morte e sacrifício.

Carola Cavalcanti

Copa de 2006

Se o meu país fosse sede de uma Copa do Mundo, certamente eu compraria todos os artigos disponíveis! Esse fato seria motivo de muito orgulho, e eu jamais perderia essa chance. Quanto aos mascotes, há quem possa os achar feios e antipáticos, mas representam um grande acontecimento mundial!
Um leão pode não ter nada em comum com a cultura alemã, mas o que vale é o espírito esportivo que envolve a humanidade, não só o país-sede desse espetáculo magnífico!

Fábio Natel Louzada de Souza

Gostaria de ver a seleção da República Tcheca na próxima Copa do Mundo. Torço muito para a equipe de Baros e cia. Na minha opinião, uma das melhores seleções da Europa e sei que tem capacidade de fazer um bom papel, como fez na Eurocopa.
É verdade que os tchecos estão enfraquecidos sem o genial Nedved, mas ainda tenho esperança de que esse grande jogador irá mudar de idéia quando encontrar sua seleção na Alemanha. O sonho de todo jogador é participar na Copa do Mundo.

Guiddo Trigo

Aprendizado de idiomas

Acho excelente a idéia de tornar obrigatório para imigrantes o aprendizado da língua do país. Esta é um dos seus símbolos, fruto de sua evolução histórica, meio oficial de comunicação e motivo de altos investimentos na educação por parte das autoridades.
Se não houver uma proteção e estímulo ao uso da língua, é natural que os estrangeiros façam uso da sua própria, seja por comodismo ou mesmo por saudades da pátria. Como o imigrante poderá amar e respeitar uma cultura que lhe é estranha? Não conhecer a língua significa desconhecer essa cultura, não poder ler jornais, estar sujeito a entender notícias e regras de forma truncada, ter dificuldades nos relacionamentos profissionais e afetivos, dentre muitas outras.

Maria Luiza Lopes