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Brasil tem 839 mortes por covid-19 em 24 horas

31 de agosto de 2021

País supera 580 mil óbitos ligados ao coronavírus. Autoridades estaduais confirmam ainda 24,5 mil novos casos, e total de infectados vai a 20,77 milhões.

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Funcionários de cemitério carregam caixão em seputalmento noturno
Foto: Lincon Zarbietti/dpa/picture alliance

O Brasil registrou oficialmente nesta terça-feira (31/08) 839 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Também foram confirmados 24.589 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções reportadas no país chega a 20.776.870, e os óbitos oficialmente identificados somam 580.413.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

A média móvel de novas mortes (soma dos óbitos nos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete) segue uma tendência de queda e está em 667, enquanto a média móvel de novos casos está em 23.143.

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 276,2 no Brasil, a sétima mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, depois dos Estados Unidos, que somam mais de 639 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, após EUA (39,1 milhões) e Índia (32,7 milhões).

O Conass não divulga o número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 19.692.898 pacientes haviam se recuperado da doença no Brasil até a noite de segunda-feira.

No entanto, o governo não especifica quantos desses recuperados ficaram com sequelas ou outros efeitos de longo prazo. A forma como o governo propagandeia o número de "recuperados" já foi criticada por cientistas, que classificam o número como enganador ao sugerir que os infectados estão completamente curados da doença após a fase aguda ou alta hospitalar.

Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da "covid longa" meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.

Ao todo, mais de 217,4 milhões de casos de infecção foram registrados no mundo desde o início da pandemia. Também foram confirmados 4,5 milhões de mortos em decorrência da doença, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, dos EUA.

ek (ots)