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Bolsonaro evolui, mas segue sem previsão de alta

15 de julho de 2021

Diagnosticado com obstrução intestinal, presidente está internado em São Paulo desde quarta-feira. Boletim médico fala em evolução satisfatória e ainda não prevê cirurgia.

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O presidente Jair Bolsonaro, de máscara
Bolsonaro vinha reclamando de soluços persistentes há mais de uma semanaFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro está evoluindo de forma satisfatória, mas ainda não tem previsão de alta do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, segundo informou o mais recente boletim médico nesta quinta-feira (15/04).

O mandatário está hospitalizado na capital paulista desde a quarta-feira após ter sido diagnosticado com um quadro de obstrução intestinal.

"O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, segue internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, evoluindo de forma satisfatória clínica e laboratorialmente", diz o boletim. "O Presidente segue sem previsão de alta hospitalar."

O comunicado também afirma que "permanece o planejamento terapêutico previamente estabelecido", ou seja, não há previsão de cirurgia.

Mais cedo nesta quinta-feira, os filhos de Bolsonaro comentaram o estado de saúde do pai em redes sociais. No Twitter, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) disse que o presidente acordou "bem disposto" e "evoluiu para melhor". "A continuar assim, não precisará fazer cirurgia", declarou.

Em vídeo publicado no Telegram, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) explicou que o pai, antes de ser transferido de Brasília para São Paulo na quarta-feira, teve retirado um litro de líquido que estava acumulado no estômago devido à obstrução intestinal.

"Tem uma dobra ou aderência no intestino que faz com que os alimentos não consigam passar por ali. Isso acabou 'entupindo' e formou-se acúmulo de líquidos e acabou indo para o estômago", relatou o parlamentar.

"O presidente sentia muita dor por causa disso e de madrugada ele foi para o hospital [em Brasília] e foi retirado cerca de um litro de líquido do seu estômago, aliviou a dor. Ele ontem estava reclamando de dor, mas dores leves. E com esse quadro há uma possibilidade de cirurgia, mas também há uma esperança que essa dobra se desfaça naturalmente."

Um boletim médico anterior havia informado que, depois do diagnóstico de suboclusão intestinal, Bolsonaro passou por avaliações clínicas, laboratoriais e de imagem e inicialmente receberia "tratamento clínico conservador", ou seja, com medicamentos e procedimentos não invasivos.

O presidente está sendo acompanhado pelo médico Antonio Luiz Macedo, que também foi quem decidiu pela transferência de Bolsonaro para São Paulo.

O chefe de Estado chegou ao hospital paulista por volta das 19h de quarta-feira, depois de ter passado o dia internado no Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília, onde foi submetido a exames e alguns procedimentos após sentir dores abdominais.

Macedo acompanha a evolução da saúde de Bolsonaro desde o atentado a faca contra o presidente durante a campanha eleitoral de 2018 e foi responsável pelas cirurgias no abdômen decorrentes. Após o ataque, Bolsonaro passou por quatro cirurgias. Nos últimos dias, o presidente vinha enfrentando uma crise de soluços.

ek (ots)