1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 (08/06)

Alex Matthews jps
9 de junho de 2020

Mundo tem mais de 7 milhões de casos de covid-19. Já são mais de 700 mil no Brasil. China registra quatro novas infecções em 24 horas. Reino Unido impõe quarentena obrigatória para quem chegar ao país.

https://p.dw.com/p/3dQ8P
Chineses usam máscara em Wuhan
Primeiro caso da covid-19 foi registrado em Wuhan, na ChinaFoto: picture-alliance/dpa/Kyodo

Resumo desta segunda-feira (08/06):

  • Mundo tem mais de 7 milhões de casos de covid-19, 405 mil mortes e 3,1 milhões de recuperados
  • Brasil tem 707.412 casos confirmados, 37.134 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde
  • Brasil tem 710.887 casos confirmados, 37.312 mortes, segundo dados de consórcio de veículos de comunicação
  • Nova Zelândia se declara livre do coronavírus
  • Reino Unido impõe quarentena obrigatória para quem chegar ao país

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

20:40 – Veículos de comunicação apontam que país registrou mais 849 mortes por covid-19 em 24 horas

Um levantamento realizado por um consórcio de veículos de comunicação do Brasil apontou que o país registrou 849 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos no país chegou a 37.312. Os dados ainda mostram que o país registrou 710.887 infectados.  

Esse foi o primeiro levantamento fruto de uma colaboração entre a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Extra, G1 e UOL para coletar e divulgar dados da epidemia no Brasil. As informações foram coletadas com secretarias estaduais de Saúde. O balanço foi fechado às 20h.

Os números do consórcio de veículos de comunicação diferem do levantamento divulgado mais cedo pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Ministério da Saúde, que apontaram que o país registrou 679 mortes e um total de 707.412 casos. 

Segundo a Folha, o ministério não havia incluído em seu balanço divulgado mais cedo números de Alagoas e Santa Catarina.

O consórcio dos veículos para levantar dados foi anunciado no último fim de semana, após o governo Bolsonaro passar a dificultar ainda mais o acesso a dados da pandemia. É uma de várias iniciativas para contornar a falta de transparência do Ministério da Saúde.

19:00 Brasil tem mais de 700 mil infectados pela covid-19

Levantamento do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) aponta que o Brasil superou nesta segunda-feira a marca de 700 mil casos de covid-19. Segundo o conselho, que levantou os dados com secretarias estaduais de Saúde, o país registrou mais 15.654 casos nas últimas 24 horas, totalizando 707.412 casos identificados da doença.

O número de mortes por covid-19 chega a 37.134, com mais 679 óbitos registrados nas últimas 24 horas. 

O Painel Conass foi lançado no último fim de semana, após o governo Bolsonaro passar a dificultar ainda mais o acesso a dados da pandemia. É uma de várias iniciativas para contornar a falta de transparência do Ministério da Saúde.

15:00 – Espanha tem mais um dia sem registros de mortes por covid-19

A Espanha teve nesta segunda-feira mais um dia sem registrar mortes por covid-19, com o número oficial de vítimas permanecendo em 27.136 no país, enquanto as infecções nas últimas 24 horas ficaram em 48, chegando a 241.717 casos, de acordo com informações do Ministério da Saúde local.

Nos últimos sete dias, foram 56 mortes registradas, 31 delas na região de Madri, a mais afetada pela pandemia. No mesmo período, ocorreram 717 novos casos em todo o país, segundo o Ministério, que se baseia em informações enviadas pelas autoridades regionais.

No dia 1º deste mês, foi a primeira vez que não foi relatada nenhuma morte após o início da pandemia na Espanha, assim como no dia seguinte também não houve registro de vítimas.

Desde então, o Ministério da Saúde relatou praticamente uma única morte por dia, embora com ajustes semanais nos dados.

Precisamente, os desequilíbrios e divergências no número de infectados e mortos pela pandemia da covid-19 são motivos de controvérsia na Espanha, onde os dados diários oferecidos pelo governo, às vezes, não coincidem com os publicados pelas regiões individualmente.

Além disso, o número de óbitos oficiais é muito menor quando comparado a outras fontes de informação sobre mortalidade no mesmo período.

11:25 – Produção industrial da Alemanha tem maior queda em três décadas

A produção industrial mensal da Alemanha despencou 17,9% em abril em relação a março, e 25,3% na comparação com abril do ano passado, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (08/06) pelo Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis). Esse é o maior recuo desde o início da série histórica, que começa em janeiro de 1991.

A queda mensal foi quase o dobro do recuo de 8,9% registrado em março. Os números são piores do que os previstos por analistas, mostrando o forte impacto das medidas de isolamento social impostas para conter o avanço da pandemia de covid-19, que só começaram a ser relaxadas a partir de 20 de abril.

Após a divulgação dos dados, o Ministério da Economia afirmou que "o ponto mais baixo da desaceleração foi alcançado".

Leia a notícia completa

09:40 – Mercado fica mais pessimista e já vê queda de 6,48% no PIB

O mercado prevê recuo de 6,48% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano, conforme relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (08/06). Há uma semana, a previsão era de queda de 6,25%, e há quatro semanas, de 4,11%, mostrando uma deterioração das perspectivas diante da somatória de crises econômica e política no país. 

Em sua última estimativa, divulgada em maio, o governo federal previa encolhimento de 4,7% na economia brasileira neste ano, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) vê um recuo de 5,4%. 

Ainda de acordo com o Focus, o mercado mantém a estimativa de queda na taxa básica de juros Selic para 2,25%. Atualmente, a Selic está em 3%, o nível mais baixo da série histórica. A previsão da taxa de câmbio em relação ao dólar americano também permaneceu a mesma de uma semana atrás, em 5,40 reais ao final deste ano.

O relatório Focus trata de expectativas de mercado informadas por instituições como bancos, corretoras, consultorias e associações.

09:15 – Dinamarca amplia limite de reuniões públicas para até 50 pessoas

A Dinamarca aumentou o limite para reuniões públicas de 10 para 50 pessoas, em meio ao relaxamento das medidas de precaução adotadas no dia 17 de março e o êxito do país no combate à pandemia de covid-19.

A prática de esportes em ambientes fechados, como ginásios, academias de ginástica, centros de treinamento e piscinas, também foram retomadas como parte da terceira fase do relaxamento das medidas. Os equipamentos de ginástica devem ser desinfetados após cada uso, segundo as diretrizes do Ministério da Saúde. 

O governo da primeira-ministra social-democrata Mette Frederiksen promove a retomada gradual das atividades no país, após o fechamento das fronteiras e de várias instituições públicas em março. As escolas, restaurantes, cinemas, teatros e lojas foram reabertas.

As autoridades avaliam permitir eventos públicos com até 500 pessoas, contanto que hajam meios seguros de garantir o distanciamento social, como nos estádios utilizados pelas equipes da principal liga de futebol do país. O FC Copenhagen disse que espera promover partidas com mais de 10 mil espectadores, o que seria possível com a divisão do estádio Parken em 21 blocos com 500 lugares cada.

No domingo, em torno de 15 mil pessoas participaram de um protesto pacífico contra o racismo em Copenhagen. As autoridades no país afirmaram que a liberdade de expressão, uma das normas fundamentais previstas na Constituição do país, prevalece sobre as regras que, até o domingo, limitavam as reuniões públicas a no máximo 10 pessoas.

Até este domingo país escandinavo registrou, 589 mortes por covid-19.

08:43 – Reino Unido impõe quarentena obrigatória para quem chegar ao país

O governo do Reino Unido impôs nesta segunda-feira a quarentena obrigatória para quem chegar ao país, inclusive cidadãos britânicos vindos do exterior, como medida para conter a disseminação do coronavírus. A decisão gerou protestos por parte das companhias aéreas, que alertaram para o risco de demissões em massa. 

Os britânicos e os estrangeiros que chegarem ao país devem se manter em isolamento durante 14 dias ou serão punidos com multa de mil libras (em torno de 6,2 mil reais), podendo ainda ser alvo de processos judiciais. 

A decisão gerou questionamentos. Críticos alegam que a quarentena obrigatória causa mais prejuízos aos hotéis e companhias aéreas. O país é um dos mais afetados pela pandemia e restringirá a liberdade de movimentação inclusive de pessoas que chegam de regiões menos afetadas.

As aéreas British Airways, EasyJet e Ryanair entraram com ações contra o governo em razão da nova exigência, que consideraram "desproporcional e injusta". O CEO da Ryanair, Michael Ryan, afirmou nesta segunda-feira que o plano do governo é "inútil" e poderá solapar "milhares de empregos no turismo britânico".

O diretor-executivo o aeroporto de Heathrow em Londres, o maior do país, avalia que a medida poderá, potencialmente, acarretar na demissão de 25 mil funcionários – um terço do total. No momento, apenas dois dos cinco terminais estão em funcionamento, com a redução dos voos em razão da pandemia.

Para entrar no Reino Unido através dos aeroportos, ferrovias, estradas e portos, os viajantes devem fornecer detalhes de sua viagem e o endereço onde ficarão hospedados. As autoridades reavaliarão as medidas de quarentena a cada três semanas.

Há exceções para casos específicos, como motoristas de caminhões e trabalhadores de saúde considerados essenciais. As pessoas que vierem da Irlanda, e que tiverem permanecido no país por pelo menos três semanas antes de chegar ao Reino Unido, também estão isentas da quarentena obrigatória.

Aeroporto de Heathrow
Apenas dois dos cinco terminais do aeroporto de Heathrow estão em funcionamentoFoto: Getty Images/AFP/T. Akmen

06:30 – Nova Zelândia se declara livre do coronavírus

A Nova Zelândia removeu todas as medidas restritivas impostas no país após a última paciente com covid-19 receber alta, informou nesta segunda-feira (08/06) a primeira ministra neozelandesa, Jacinda Ardern.

Apesar de manter rigidez nos controles de fronteira, medidas como o distanciamento social e limites de reuniões públicas não são mais necessários. "Estamos confiantes que eliminamos, por hora, as transmissões do vírus", disse a primeira-ministra em pronunciamento transmitido pela televisão.

Ardern elogiou a atitude dos cidadãos, que, segundo afirmou, "se uniram de maneiras sem precedentes" para combater o coronavírus.

Leia a notícia completa

05:00 – China registra quatro novos casos em 24 horas

A China registrou quatro casos da covid-19 nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades. A Comissão de Saúde do país indicou que as novas infecções são oriundas do exterior e foram detectadas em Xangai, a "capital" econômica do país, e na província de Sichuan, no sudoeste chinês.

De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registrou 83.040 casos do novo coronavírus e 4.634 mortos devido à covid-19. Até ao momento, há 78.341 recuperados.

Iniciada na China, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 402 mil mortes no mundo e infectou mais de 7 milhões de pessoas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

00:00 – Governo recua e diz que voltará a divulgar dados totais da covid-19 no Brasil

Após a ampla repercussão negativa sobre mudanças na divulgação dos dados da covid-19 no Brasil, o Ministério da Saúde informou neste domingo (07/06) que voltará a publicar informações detalhadas em um novo portal de internet. A medida sinaliza um recuo do governo, após ser acusado de tentar omitir os dados sobre a doença no país.

O ministério emitiu dois comunicados neste fim de semana afirmando que uma nova plataforma com os números da doença no país está sendo finalizada. Na última nota, a pasta relatou problemas técnicos que teriam comprometido a divulgação e informou que passaria a divulgar os dados com a data da morte, e não no dia em que as autoridades confirmaram a covid-19 como causa do óbito. O número acumulado de casos também deverá estar disponível.

A medida significa um recuo em relação à postura do governo, que nos últimos dias mudou a forma com os dados vinham sendo divulgados, o que gerou fortes críticas de diversos setores, como entidades de saúde, políticos e membros do Judiciário, e espalhou temores de manipulação dos números por parte do governo.

Leia a notícia completa

Resumo deste domingo (07/06):

  • Mundo ultrapassa 400 mil mortes
  • Político republicano acusa China de sabotar vacina
  • Ministro alemão da Saúde preocupado com protestos em massa
  • Papa pede prudência com coronavírus: "Não declarem vitória cedo demais"
  • Índia tem quase 10 mil novos casos na véspera de reabrir espaços públicos

______________

A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube 
App | Instagram | Newsletter