As Filipinas depois do tufão
Após a destruição provocada pelo tufão Haiyan, para milhares de pessoas prossegue a luta pela sobrevivência num país devastado, onde uma infraestrutura destruída prejudica o socorro, e os mantimentos custam a chegar.
Enterro em vala comum
Voluntários carregam uma pessoa morta pelo tufão para uma vala comum nos arredores da cidade de Tacloban, na ilha de Leyte, onde dezenas de corpos em decomposição foram enterrados. ONU calcula o número de mortos em 4.460.
Água potável chega de helicóptero
Vítimas do tufão em Tacloban assistem à chegada de aeronave militar norte-americana, trazendo caixas com água potável.
Devastação até onde a vista alcança
Menino descansa sobre as ruínas de um prédio em meio a um cenário devastado, em Tacloban, na ilha de Leyte. O supertufão Haiyan atingiu o sul das Filipinas com ventos de até 315 quilômetros por hora, deixando um rastro de destruição em várias províncias do país.
Fornecimento de energia
Os sobreviventes do tufão fazem fila para recarregar seus telefones celulares em um gerador fornecido pelo governo, na cidade de Tacloban.
Engarrafamento
Veículos foram jogados uns sobre os outros pelos fortes ventos. O tufão destruiu estradas e ruas, isolando as áreas atingidas e dificultando a chegada de socorro.
Fuga do inferno
Vítimas do tufão chegam a um aeroporto de Manila, capital das Filipinas, trazidas de Tacloban por uma aeronave da Força Aérea dos EUA. Quem consegue, foge da destruição. Muitos, entretanto, continuam isolados e aguardam chegada de socorro.
Embarque tumultuado
Soldados tentam segurar pessoas que esperam para entrar num avião militar no aeroporto de Tacloban, severamente destruído pelo tufão. Número de aeronaves que transportam sobreviventes é limitado. Nem todos conseguem embarcar.
Arroz para os sobreviventes
No parcialmente destruído aeroporto de Ormuc, mantimentos são ansiosamente esperados. Soldados desembarcam sacas de arroz que ajudarão as pessoas da região a sobreviver nas próximas semanas. Os alimentos dos depósitos locais, ficaram molhados e estragaram, se tornando impróprios para consumo.
Governo sob pressão
O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, distribuiu pessoalmente mantimentos aos desabrigados pelo tufão Haiyan em Roxas City, província de Capiz, centro do país. Governo foi criticado devido à demora da chegada de ajuda aos necessitados.
Vivendo em ruínas
Sem ter para onde ir, alguns sobreviventes optaram por procurar abrigo sob escombros em Tanauan, na ilha de Leyte, região central das Filipinas.