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Arte em quarentena: teatros com menos assentos e mais plantas

26 de junho de 2020

[Vídeo] "Crisântemos", de Giacomo Puccini, é apresentada para um público de mais de 2 mil plantas em Barcelona, e importante companhia de teatro alemã retira 500 poltronas da sala de espetáculos deixando apenas 200 lugares reservados ao público.

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- Em Barcelona, o Grande Teatro do Liceu reabriu as portas após mais de três meses fechado por conta da pandemia de coronavírus. Quase 2.300 plantas foram espalhadas pelas poltronas da casa de espetáculos durante o concerto do quarteto de cordas UCELI, que apresentou a composição “Crisântemos”, de Giacomo Puccini. O concerto foi transmitido pela internet e as plantas serão doadas a profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia.


- Em Berlim, a Berliner Ensemble, importante companhia de teatro alemã, fundada em 1949 por Bertolt Brecht, reestruturou a sala deixando apenas 200 das 700 poltronas reservadas ao público. "Vamos voltar a oferecer o nosso repertório, mas não todas as peças, porque algumas delas não se adaptam à situação. Peças com muito contato físico, como a nova encenação de Macbeth, dirigida por Michael Thalheimer, ainda não podem ser realizadas porque as pessoas pulam umas nas outras, lambem-se, ficam nuas e ensanguentadas. Não há como fazer isso no momento", conta o diretor do teatro. A expectativa é que o teatro Berliner Ensemble seja reaberto em setembro.


- Em Valência, a exposição “Da minha janela”, no Centre del Carme, reúne 60 obras tanto de artistas profissionais quanto amadores que deixaram a imaginação falar mais alto durante o confinamento. A ideia central é mostrar como as pessoas, da janela de suas casas, imaginavam os itens domésticos em contato com a vida exterior. A exposição “Desde mi ventana”, “Da minha janela” fica em cartaz até 23 de agosto em Valência, na Espanha.