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Alemanha ultrapassa marca de 5 milhões de casos de covid-19

14 de novembro de 2021

País europeu vem enfrentando quarta onda da doença. Angela Merkel apela para que não vacinados tomem imunizantes, enquanto taxas de vacinação seguem estagnadas no país.

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Maskenpflicht in Deutschland | Hinweisschild in Köln
Vários estados alemães voltaram a impor restrições após aumento de casosFoto: Christoph Hardt/Geisler-Fotoprespicture alliance

A Alemanha registrou neste domingo (14/11) mais 33.498 casos de coronavírus nas últimas 24 horas. Com isso, o país ultrapassou oficialmente a marca de 5 milhões de casos confirmados desde o início da pandemia, em meio a uma quarta onda da doença.

Segundo o Instituto Robert Koch (RKI), agência alemã de prevenção e controle de doenças, nas últimas 24 horas, mais 55 pessoas morreram por complicações associadas à covid-19, elevando o número total de mortes no país para 97.672.

A chanceler federal Angela Merkel fez um apelo no sábado por um "esforço nacional" para combater a pandemia, exortando quem ainda não se vacinou a fazê-lo, num momento em que a Alemanha registra uma taxa de cidadãos com vacinação total de apenas 67,5% - e que está estagnada há semanas.

Merkel também avisou que a Alemanha vai enfrentar "semanas muito difíceis", lembrando que há um ano os alemães se encontravam "em uma situação igualmente séria, mas agora existem vacinas".

A chefe de governo expressou preocupação com a situação cada vez mais crítica em hospitais e frisou que todo paciente de coronavírus deve receber o melhor tratamento possível, mas que também deve haver espaço e pessoal nas clínicas para todas as outras pessoas que precisam de tratamento.

Devido ao forte aumento no número de infecções, a situação nos hospitais no sul e no leste da Alemanha vem piorando.

Na Baviera e em Baden-Württemberg "já são realizadas transferências diárias entre hospitais para compensar e manter a funcionalidade", citam os jornais do grupo de mídia Funke um trecho de um relatório confidencial dos estados. Também em Hessen está se tornando cada vez mais difícil conseguir vagas em unidades de terapia intensiva.

O RKI também apelou para que haja um retorno às restrições mais massivas e pediu que os cidadãos reduzam seus contatos.

Apesar do baixo número de vacinados, o país ainda evita a possibilidade de impor uma vacinação obrigatória, mesmo em setores profissionais mais sensíveis. Por outro lado, na próxima segunda-feira devem entram em vigor restrições mais severas em alguns estados para os não vacinados, como a proibição de frequentar bares, restaurantes, piscinas públicas e outros espaços fechados em parte do país.

jps (EFE, dpa, DW)