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Alemanha reduz previsão de crescimento em 2021

27 de outubro de 2021

PIB do país deve subir 2,6%, quase um ponto percentual a menos do que o projetado inicialmente. Ministro da Economia aponta problemas em cadeias de suprimento e falta de matérias-primas como motivos para queda.

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Ministro da Economia Peter Altmaier aponta para gráfico.
Apesar da alta menor neste ano, o ministro da Economia, Peter Altmaier, disse que perspectiva é boa no longo prazoFoto: John Macdougall/AFP/Getty Images

A economia da Alemanha deve crescer 2,6% neste ano, menos do que o esperado, disse o ministro alemão da Economia, Peter Altmaier, nesta quarta-feira (27/10).

O anúncio foi feito enquanto o atual governo da maior economia da Europa se prepara para entregar o poder a uma nova coalizão.

O governo alemão havia projetado inicialmente um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,5% em 2021, mas o número foi reduzido devido a problemas nas cadeias de suprimento e escassez de matérias-primas, disse o ministro.

"O crescimento neste ano será menor do que todos imaginávamos", disse ele à ARD, uma emissora pública.

"Ainda será uma das taxas de crescimento mais fortes da Europa", ressaltou Altmaier mais tarde à emissora pública ZDF. "Mas muitas mercadorias não estão sendo entregues porque há uma escassez de matérias-primas em muitos setores, e isso está tendo um efeito."

"Os preços mais altos da energia também são um fator", disse o ministro.

Crescimento maior em 2022

Altmaier afirmou que a perspectiva de longo prazo do país é boa, mas a economia "só começará realmente a dar um salto no próximo ano, com um crescimento de mais de 4%".

O pré-requisito para que isso ocorra, disse o ministro, é estabilizar as cadeias de suprimento internacionais. Ele também afirmou que seria importante fabricar mais chips na Europa para que as indústrias que utilizam os semicondutores em seus produtos possam trabalhar a plena capacidade.

"Agora é muito mais importante que um novo governo reduza os obstáculos e as dificuldades e coloque ênfase na inovação para não frustrar a recuperação econômica", disse ele.

bl (AFP, dpa, Reuters)