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Alemanha: 160 bilhões de euros para universidades e pesquisa

8 de maio de 2019

Valor significa aumento médio anual de 2 bilhões de euros nos investimentos em ensino superior e centros de pesquisa durante o período de 2021 a 2030. "Estamos garantindo a prosperidade de nosso país", diz ministra.

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Alunos de medicina numa aula de anatomia na Universidade de Leipzig, na AlemanhaFoto: picture-alliance/dpa/J. Woitas

Universidades e centros de pesquisas da Alemanha terão mais dinheiro a partir de 2021, anunciou a ministra alemã da Educação, Anja Karliczek.

Na sexta-feira (03/05), ela anunciou que o governo federal e os estados investirão 160 bilhões de euros no ensino superior e na pesquisa científica entre 2021 e 2030. Em média, esse valor representa 2 bilhões de euros a mais por ano, na comparação com 2019.

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"Com isso estaremos garantindo a prosperidade de nosso país no longo prazo", afirmou Karliczek em Berlim, ao encerrar meses de debates entre o governo federal e os estados para definir o plano de investimentos no ensino superior da próxima década.

Ministra alemã da Educação, Anja Karliczek
"Com isso estaremos garantindo a prosperidade de nosso país no longo prazo", afirmou ministra KarliczekFoto: picture-alliance/AP/E. Laurent

O valor se divide em 41,5 bilhões de euros para a melhoria do ensino superior, em especial por meio de contratos de trabalho por prazo indeterminado para professores, e 120 bilhões de euros para centros de pesquisa não universitários, como o Instituto Max Planck e a Associação Fraunhofer.

Em 2021, o governo federal e os estados vão transferir 3,8 bilhões de euros às universidade e demais escolas de ensino superior, divididos em partes iguais (metade do governo, metade dos estados). Em 2024, o valor chegará a 4,1 bilhões.

A distribuição dos recursos leva em conta o número de calouros e o de egressos e principalmente se a maior parte dos estudantes conclui os seus cursos no prazo previsto.

As universidades ainda poderão pleitear recursos para projetos especiais – este orçamento, porém, é limitado a 150 milhões de euros.

A coordenadora dos debates, Eva Quante-Brandt, que representou a cidade-Estado de Bremen, se declarou satisfeita com o resultado e disse que os recursos vão permitir aos estados manter a oferta de vagas e ainda melhorar a qualidade do ensino superior.

O presidente da associação de reitores, Peter-André Alt, se mostrou aliviado com o acordo e disse que todos os envolvidos assumiram sua responsabilidade.

O Partido Verde, de oposição, elogiou o compromisso e disse que um fracasso das negociações entre o governo e os estados teria posto em risco a pesquisa e a inovação na Alemanha e a imagem internacional do país no ensino superior.

AS/dpa/afp

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