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Novos ataques jihadistas matam dezenas de pessoas na Nigéria

AFP | Reuters | Lusa | rl
14 de junho de 2020

Pelo menos 60 pessoas terão morrido, este fim de semana, em dois ataques no Estado de Borno, na Nigéria. Elementos ligados ao grupo Estado Islâmico na África Ocidental atacaram também um centro comunitária da ONU.

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Symbolbild | Nigeria | SWAT
Foto: Imago Images/ZUMA Press/Planetpix/A. F. E. Lii

Novos ataques perpetrados por 'jihadistas' ligados ao grupo Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP) mataram, este fim de semana, pelo menos 20 soldados e 40 civis no esado nigeriano de  Borno, afirmaram residente e fontes das forças de segurança.

Dezenas de combatentes do ISWAP entraram em conflito com soldados e membros de milícias apoiadas pelo Governo após o ataque à vila de Monguno, perto do lago Chade, e em Nganzai, poucos dias após o ataque à aldeia de Gubio que deixou pelo menos 69 mortos. O ISWAP reivindicou os dois ataques de sábado (13.06), e o ataque de Gubio.

"Eles pulverizaram a vila com lança-foguetes, deixando três mortos e vários feridos. Vi os corpos dos dois soldados e do miliciano nas ruas depois do combate", disse à agência noticiosa um morador local, Kulo Gana.

Segundo trabalhadores humanitários e residentes na vila de Monguno, centenas de civis ficaram feridos no fogo cruzado. O hospital local terá ficado sobrecarregado com o número de vítimas, o que forçou alguns dos feridos a esperar por ajuda fora da clínica.

Fontes locais disseram ainda à agência de notícias Reuters que os militantes também atearam fogo à esquadra de polícia local e incendiaram as instalações humanitárias das Nações Unidas na área, embora um porta-voz da ONU tenha dito que o estabelecimento sofreu apenas danos ligeiros.

A agência acrescenta ainda que os militantes do ISWAP terão distribuído cartas aos residentes, alertando-os para não trabalharem com militares, ocidentais cristãos brancos ou outros "não crentes".

Mais ou menos à mesma hora que decorria o ataque em Monguno, outro grupo de militantes atacava Nganzai.

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