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24 horas após a tomada de posse simbólica como Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló publicou um decreto em que exonera das suas funções o primeiro-ministro Aristides Gomes com efeito imediato.
O decreto foi publicado há poucos minutos, depois de esta tarde tropas leais Embaló terem ocupado o Palácio do Governo e outras instituições públicas, num ato que já no passado antecedeu exonerações semelhantes.
Segundo informações do correspondente da DW em Bissau, reina a calma na capital, mas há o receio de que elementos do exército que até à data se mantinham neutrais na disputa, possam agora decidir intervir.
O decreto, assinado por Umaro Sissoco Embaló, refere que a demissão de Aristides Gomes se justifica, tendo em conta a sua "atuação grave e inapropriada" por convocar o corpo diplomático presente no país, induzindo-o a não comparecer na tomada de posse e a "apelar à guerra e sublevação em caso da investidura do chefe de Estado, que considera um golpe de Estado".