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Governo moçambicano admite privatizar LAM e telefónica Tmcel

Lusa
11 de outubro de 2022

O futuro das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e da telefónica Tmcel pode ser decidido até dezembro próximo. Centro de Integridade Pública (CIP) aponta as duas empresas como tecnicamente insolventes.

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Linhas Aéreas de Moçambique (LAM)
Foto: Johannes Beck/DW

O Governo moçambicano admite a possibilidade de privatização das empresas Linhas Aéreas de (LAM) e de Telecomunicações (Tmcel), com vista a viabilizar o resgate das duas companhias, face "à complicada situação financeira" em que se encontram, disse esta terça-feira (11.10) fonte ligada ao processo.

A privatização é um dos cenários a ter em conta, mas o destino final a dar a estas empresas vai resultar de um processo de reflexão em curso, avançou a fonte à agência de notícias Lusa.

Até dezembro, prosseguiu a mesma fonte, é provável que haja uma decisão sobre o futuro da LAM e da Tmcel.

Uma análise do Centro de Integridade Pública (CIP), organização não-governamental moçambicana, divulgada na semana passada, aponta as duas empresas como tecnicamente insolventes, a sobreviver de injeções de capital e de garantias do Estado para responder perante os credores, e como tal, representando um elevado risco para as contas públicas.

A informação está em linha com as declarações feitas no domingo pelo ministro dos Transportes e Comunicações Mateus Magala, ao canal privado de televisão Media Mais.

Em agosto o ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, admitiu que a LAM e a Tmcel precisam de uma restruturação para entrarem na via da sustentabilidade.

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