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Confederação angolana promete lutar por salário mínimo

Lusa
16 de agosto de 2021

O novo secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos, José Joaquim Laurindo, defende um salário mínimo nacional de 300 dólares, garantindo "negociar até à exaustão" para a sua materialização.

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Foto: DW/Borralho Ndomba

Segundo o novo líder executivo na União Nacional dos Trabalhadores Angolanos - Confederação Sindical (UNTA-CS), eleito no sábado (14.08), a revisão da Lei Geral do Trabalho (LGT) angolana e um novo teto para o salário mínimo nacional de 300 dólares (245,3 euros) constituem "assuntos mais candentes e de sequência imediata" no seu mandato.

"Temos vindo a defender um salário mínimo que tenha a equivalência a 300 dólares atendendo às dificuldades que o país tem, pedimos esse mínimo o qual vamos negociar até à exaustão", afirmou José Joaquim Laurindo em declarações à Lusa.

Um "trabalho incessante" com os sindicatos filiados na UNTA-CS para a identificação dos entraves que os trabalhadores angolanos vivem consta também dos desafios do novo líder sindical.

"Isso requererá uma maior acutilância da nossa parte a nível do país e criar condições objetivas para um diálogo permanente com todas as entidades patronais privadas e estatais", sublinhou.

Diálogo constante com o patronato

José Joaquim Laurindo, que bateu na concorrência duas outras candidatas ao cargo, disse estar a par das constantes reivindicações dos trabalhadores, defendendo diálogo constante com o patronato, sem descartar mecanismos de pressão caso o mesmo não surta efeito.

O novo secretário-geral da UNTA-CS começa a exercer apenas na segunda quinzena de setembro após conferir posse à comissão executiva nacional, composta por todas as 18 uniões provinciais e as associações intermédias.

Filomena António Soares, candidata derrotada no congresso de sábado, vai ocupar o cargo de secretária-geral adjunta da confederação sindical, após aceitar o convite de José Joaquim Laurindo.

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