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Setor de autopeças faz parcerias na China

Neusa Soliz19 de novembro de 2001

A Mann + Hummel fechou uma parceria na China, sendo mais uma empresa alemã do setor automotivo a marcar presença no país onde o mercado de automóveis está em franco crescimento.

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O setor de autopeças está fortalecendo sua presença na China, por ensejo da entrada deste país para a Organização Mundial do Comércio. O fabricante alemão de filtros Mann + Hummel fechou uma parceria com a Shanghai Union, informa o diário Shanghai Daily, nesta segunda-feira. Outra empresa alemã do setor automotivo, a Mannesmann Sachs, também pretenderia ampliar seu engajamento na China segundo o jornal.

Os alemães detêm uma participação de 60% na Shanghai Mann + Hummel Filter Co. "A joint-venture não contribuirá apenas para fortalecer nossa marca, como também consolidará nossa expansão na Ásia", disse Dieter Seiple, presidente da empresa, com sede em Ludwigshafen. Seu parceiro chinês é o principal fornecedor da Shanghai Volkswagen e da Shanghai General Motors.

O mercado automobilístico está em plena expansão na China. As previsões apontam que a produção de automóveis irá duplicar-se até 2004, atingindo 1,2 milhão de veículos por ano, o que levou os fornecedores alemães a empenhar-se em marcar presença na China.

A ContiTech, subsidiária da Continental foi uma das últimas empresas do setor a fazer uma parceria, na semana passada. Pouco antes, a Kolbenschmidt Pierburg iniciara a sua segunda joint-venture chinesa.

VW e BMW - A Volkswagen, por sua vez pretende investir 1,7 bilhão de euros na produção de novos modelos naquele país. O anúncio foi feito durante a visita do chefe de governo alemão, Gerhard Schröder, à China, no fim de outubro, quando foram assinados 26 acordos econômicos bilaterais.

Depois do sucesso da Volkswagen, a BMW também planeja iniciar sua produção na China, juntamente com a Brilliance China Automotive Holdings, de Xangai, tendo enviado seu projeto à comissão de planejamento de Pequim.

Os "negócios da China" já atraíram empresas de todos os setores. A indústria química alemã está representada por dois "pesos pesados". A Bayer começou recentemente a construção de um grande polo químico em Caojing, perto de Xangai, um investimento no valor de 3,1 bilhão de dólares. Já a BASF pretende iniciar no próximo ano uma fábrica na mesma cidade, projeto orçado em mais de 2 bilhões de marcos.