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Interpol discute uso de banco de dados contra terror

(ir/gh)19 de setembro de 2006

Em assembléia no Rio de Janeiro, mais de 500 policiais de todo o mundo discutem cooperação entre Interpol e ONU para combater terrorismo. Tráfico de drogas e seres humanos, bem como corrupção também estão em pauta.

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Encontro no Rio reúne policiais de 184 países

Mais de 500 policiais de 184 países discutem a partir desta terça até sexta-feira (19 a 22/09), no Rio de Janeiro, entre outros assuntos, a regulamentação do uso da lista de terroristas procurados, elaborada pela Interpol e pela ONU.

"O combate internacional ao crime foi bastante melhorado nos últimos anos, tanto em termos qualitativos como quantitativos, inclusive no que diz respeito à velocidade da troca de informações", disse à DW-WORLD o novo diretor da Europol, o alemão Max-Peter Ratzel.

Max-Peter Ratzel Europol
Max-Peter Ratzel, novo diretor da EuropolFoto: dpa

"Para nós, a Interpol é o parceiro de cooperação preferencial", acrescentou. Ele disse que o combate ao terror islâmico tem prioridade máxima desde o 11 de setembro de 2001. "No ano passado, apoiamos 40 inquéritos. Atualmente, ajudamos em 20 processos", disse.

"Avisos Especiais"

O combate ao terrorismo também deverá ser o tema dominante no encontro do Rio. Serão discutidas medidas para o uso mais efetivo do banco de dados "Avisos Especiais", criado em 2005 com base nas resoluções 1267 e 1617 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A Interpol quer que estes dados sejam facilmente acessíveis às autoridades de segurança locais para o controle das fronteiras. Os cartazes de "procura-se" do banco de dados da Interpol e da ONU são acessíveis no site da Interpol, mas muitas vezes não revelam por que determinada pessoa é procurada.

Para combater a lavagem de dinheiro, está prevista a criação de uma máquina de busca, destinada a facilitar comparações internacionais das cédulas. Outros assuntos em pauta no Rio são o tráfico de drogas e de seres humanos, a cibercriminalidade e crimes econômicos.

Os participantes da assembléia vão avaliar também o projeto de fundação de uma academia anticorrupção, a ter sede em Viena e com abertura prevista para 2007.

Além disso, será avaliado o pedido de ingresso de Montenegro, que declarou sua independência em 3 de junho passado e poderá se tornar o 185º país-membro da Interpol.