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Fifa investiga Beckenbauer e Ricardo Teixeira

21 de outubro de 2015

Comitê de ética anuncia que está investigando o ex-jogador alemão e ex-presidente da CBF, porém não dá detalhes sobre acusações. Outros nove cartolas, entre eles vários do alto escalão, estão na mira da entidade.

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O ex-jogador alemão Franz Beckenbauer, um dos 11 cartolas investigados pela FifaFoto: Getty Images/Bongarts/A. Hassenstein

O comitê de ética da Fifa anunciou nesta quarta-feira (21/10) que foram abertas investigações contra o ex-jogador alemão Franz Beckenbauer, o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira e o presidente da Federação Espanhola da Futebol, Angel Maria Villar.

O comunicado divulgado pela Fifa não especifica que acusações eles enfrentam. Mas detalhes vazados à imprensa indicam que tanto Beckenbauer quanto Villar estão na mira por sua participação na escolha das sedes da Copas de 2018 e 2022. O alemão é ex-membro do comitê executivo da Fifa, e o espanhol, um dos atuais vice-presidentes.

O anúncio é mais uma má notícia para Beckenbauer, uma das maiores lendas do esporte alemão. Na semana passada, a revista Der Spiegel revelou a existência de um caixa 2 de 10,3 milhões de francos suíços, usado pelo comitê responsável pela candidatura alemã à Copa de 2006 para subornar membros asiáticos do comitê executivo da Fifa. Na época, o comitê era chefiado por Beckenbauer.

Também estão sob investigação na Fifa Eugenio Figueredo (ex-presidente da Conmebol), Nicolás Leoz (ex-presidente da Conmebol), Worawi Makudi (secretário-geral da Associação de Futebol da Tailândia), Jeffrey Webb (ex-presidente da Concacaf) e Amos Adamu (ex-membro do Comitê Executivo da Fifa),

O comitê de ética confirmou nesta quarta-feira que há investigações em andamento também contra o presidente da Fifa, Joseph Blatter (atualmente suspenso do cargo), e Michel Platini, presidente da Uefa. Jérôme Valcke, afastado das funções de secretário-geral da Fifa, completa a lista de investigados – todos por denúncias de corrupção.

O organismo terá o prazo de três meses para concluir o caso de Blatter, Platini e Valcke. Com exceção dos processos envolvendo os três, os demais eram tratados em segredo pela Fifa e só foram tornados públicos devido a uma nova regra aprovada pelo comitê de ética nesta semana.

RPR/AS/ap/rtr/ots