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SaúdeChina

Xangai coloca mais de 2,6 milhões de moradores em lockdown

9 de junho de 2022

Bairro da metrópole chinesa será isolado para testagem em massa, em meio a temores de novo surto de covid-19. Medida é anunciada uma semana após flexibilização de bloqueio na cidade.

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Pessoas com máscara dentro se shopping
Shopping center em Xangai: comércio da maior parte cidade reabriu na semana passadaFoto: cnsphoto/REUTERS

As autoridades de Xangai determinaram um lockdown num de seus bairros, para realização de uma testagem em massa de covid-19. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (09/06), uma semana após a metrópole chinesa ter flexibilizado um severo bloqueio de dois meses por causa de um surto da doença.

A medida começa a vigorar neste sábado, afetando os 2,65 milhões de moradores do distrito de Minhang, no sudoeste da cidade. Durante o período de testagem, o bairro será submetido a restrições severas. Possivelmente os residentes terão que permanecer em casa.

As autoridades não deram um prazo exato para o bloqueio, que deverá ser suspenso após a coleta das amostras. Também não ficou claro quais medidas seriam tomadas se  moradores do distrito testarem positivo.

De acordo com a estratégia chinesa de "zero covid", todos os infectados devem ser isolados, e os contatos próximos – geralmente todo o prédio ou os bairros em que vivem –, submetidos a quarentena.

Novas infecções

Nove novas infecções locais pelo novo coronavírus foram registradas em Xangai nesta quinta-feira, mas nenhuma delas em Minhang.

A China submeteu a população a medidas rigorosas contra a covid-19 desde o início da pandemia, tendo conseguido manter por algum tempo o número de infecções num nível relativamente baixo, na comparação internacional.

Entretanto, com o surgimento da variante ômicron, foram registrados grandes surtos. Um foco foi inicialmente Xangai, levando as autoridades a isolarem a cidade com seus 25 milhõesde habitantes no início de abril. No início de junho, as medidas foram flexibilizadas novamente para a maioria dos moradores da metrópole econômica.

md/av (AFP, DPA)