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“Um museu judaico hoje deve ampliar o termo memória”

Oliver Glasenapp | Sabine Kieselbach
4 de março de 2021

[Vídeo] De acordo com Mirjam Wenzel, diretora do Museu Judaico de Frankfurt, os museus antigamente tratavam apenas sobre a vida judaico-alemã antes do Holocausto, apresentando a cultura judaica como algo do passado.

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O Museu Judaico de Frankfurt, o mais antigo da Alemanha, foi reaberto em outubro de 2020 depois de 5 anos de reforma. Uma das novidades é um novo prédio para receber os visitantes. Ele fica ao lado do tradicional Palácio Rothschild, antigamente residência de uma famosa família judia, cuja importância e ascensão econômica estão documentadas em diversas imagens.

Desde os anos 1990, a comunidade judaica em Munique é a segunda maior da Alemanha, em grande parte devido aos refugiados de países da ex-União Soviética. A escritora Lena Gorelik se mudou para a Alemanha com a família em 1992. Já Rachel Salamander nasceu em um ‘Campo para pessoas desalojadas’ - onde judeus aguardavam a emigração para os Estados Unidos ou para Israel. A família dela decidiu ficar, e depois se mudou para Munique. Quando ela abriu a sua primeira livraria judaica em Munique, quase 40 anos atrás, chamou bastante a atenção. "Eu me interessava muito pela herança judaico-alemã, tudo que ainda existia na literatura. E eu queria, acima de tudo, trazer de volta ao lar todos os livros de escritores judeus que foram queimados, destruídos", conta a livreira.