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Turistas são pegos roubando tijolos de Auschwitz

16 de julho de 2018

Casal húngaro recebe multa e pena de prisão suspensa após ser flagrado guardando ruínas de um crematório no antigo campo de concentração nazista na Polônia. Segundo a polícia, eles queriam apenas um souvenir.

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Entrada de Auschwitz-Birkenau
Letreiro de ferro na entrada de Auschwitz-Birkenau também foi objeto de roubo em 2009Foto: picture alliance/dpa

Dois turistas húngaros foram flagrados no fim de semana tentando levar tijolos de um antigo crematório no memorial de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, que um dia abrigou o maior campo de extermínio nazista, informou a polícia polonesa nesta segunda-feira (16/07).

Após o incidente no sábado, os dois receberam uma multa equivalente a cerca de 350 euros (1.500 reais) cada um, além da pena de um ano em liberdade condicional. Patrimônio Mundial da Unesco desde 1979, o memorial, bem como todos os objetos em suas dependências, é protegido.

O casal, uma mulher de 30 anos e um homem de 36, foi visto por outros visitantes do local guardando, dentro de uma bolsa, os tijolos retirados das ruínas de um crematório. Agentes de segurança do memorial foram alertados pelos turistas e intervieram.

"O homem e a mulher foram acusados de roubo de bens culturais. Os dois admitiram o delito", afirmou o porta-voz da polícia local Mateusz Drwal. Segundo ele, os dois disseram que queriam apenas levar uma lembrança e não sabiam que estavam infringindo a lei.

Esse não foi o primeiro roubo em Auschwitz. Em 2009, um letreiro de ferro com os dizeres Arbeit macht frei (o trabalho liberta, em alemão) foi levado da entrada principal do antigo campo de extermínio. O objeto, de 40 quilos e cinco metros de comprimento, foi encontrado mais tarde, e seus ladrões, condenados à prisão.

Auschwitz-Birkenau foi um dos muitos campos de concentração construídos e operados pela Alemanha Nazista em território polonês durante a Segunda Guerra Mundial.

Estima-se que 1 milhão de judeus tenham sido assassinados ali entre 1940 e 1945. Outras 100 mil pessoas, entre poloneses não judeus, membros das minorias sinti e roma, prisioneiros de guerra soviéticos e homossexuais, também morreram no campo.

EK/afp/dpa

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