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Trump criará sua própria rede social, diz ex-assessor

22 de março de 2021

Banido do Twitter desde janeiro, ex-presidente estaria em negociações para fundar sua própria plataforma de mídia social, visando "atrair milhões e milhões de assinantes".

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Donald Trump
Trump tinha 88 milhões de seguidores no Twitter, principal meio de comunicação do magnata durante seu mandatoFoto: Octavio Jones/REUTERS

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, banido do Twitter desde janeiro, pode regressar às redes sociais "com a sua própria plataforma". A afirmação foi feita neste domingo (21/03) por um ex-assessor do antigo chefe de Estado americano.

"Penso que vamos ver o presidente Trump de volta às redes sociais provavelmente daqui a dois ou três meses, com a sua própria plataforma", afirmou Jason Miller à emissora de televisão Fox News.

O ex-assessor de Trump não deu mais informações sobre a plataforma, adiantando apenas que estão sendo realizadas várias reuniões em Mar-a-Lago, residência do milionário na Flórida. "Não há apenas uma empresa que contactou o presidente, há várias", completou Miller, acrescentando que "esta nova plataforma será qualquer coisa de grande e vai atrair milhões e milhões de assinantes".

O Twitter, principal meio de comunicação de Trump durante seu mandato, baniu a conta @realDonaldTrump, com seus 88 milhões de seguidores, após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro. Na ocasião, o então presidente foi acusado de insuflar seus apoiadores a invadirem a sede do Congresso americano, que ratificava a vitória do candidato democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro.

Trump, que deixou a Casa Branca em 20 de janeiro, foi também banido de forma temporária ou definitiva da maioria das outras grandes redes sociais ou plataformas da internet, como o Facebook, Instagram, Youtube e Snapchat.

Há especulações de que o ex-presidente pode tentar criar sua própria rede de TV, mas Miller garantiu que a mídia social é o alvo imediato do republicano. "O presidente está fora da mídia social há um tempo", disse. "Mas seus comunicados à imprensa, suas declarações, têm recebido mais atenção do que ele jamais teve no Twitter antes."

md/ek (Lusa, ots)