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Proteção ambiental

10 de janeiro de 2011

Muitas das chamadas "megacidades" encontram-se sob uma densa camada de "smog", poluição atmosférica comum em centros urbanos. A culpa recai sobre a própria sociedade, mas medidas preventivas ainda podem ajudar.

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Smog na ChinaFoto: AP

Vindo do inglês, o termo "smog" refere-se à poluição atmosférica causada por emissões de gases nocivos e é recorrente, principalmente, nos grandes centros urbanos. Trata-se de uma mistura de ozônio, gases nitrosos, dióxido de enxofre e poeira fina.

No caso dessa última, 75 % dos resíduos são resultado do processo de combustão industrial ou vêm de motores de automóveis, por exemplo. Porém, a poeira fina também pode ter origem doméstica, como a ocasionada por determinados sistemas de aquecimento.

A Organização Mundial da Saúde e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente monitoram a qualidade do ar nas chamadas "megacidades".

Conforme apontado em inúmeros estudos, esses compostos são prejudiciais à saúde. A poeira fina é responsável por doenças respiratórias como a asma; aumenta a incidência de alergias; e pode afetar ainda órgãos como o coração, segundo apontam as pesquisas.

Por esse motivo, é compensável adotar medidas de controle do ar, tais quais os convencionais catalisadores nos veículos ou zonas livres de tráfego. Um estudo realizado nos Estados Unidos em 2007 aponta que o número de internações hospitalares e dispensas no trabalho diminuiu drasticamente desde a implementação de medidas de controle da poluição do ar.

Ao mesmo tempo, a expectativa de vida da população norte-americana aumentou. Entre 1996 e 2006, o sistema de saúde estadunidense economizou pelo menos 60 bilhões de dólares e grande parte dessa quantia deveu-se à redução de poeira fina no ar.

Autora: Antonia Rötger (mdm)
Revisão: Roselaine Wandscheer