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Serviço Secreto dos EUA investiga ex-mordomo de Trump

13 de maio de 2016

Anthony Senecal, de 84 anos, posta em seu Facebook mensagens racistas e que incitam ao assassinato do presidente Barack Obama. Equipe de campanha do magnata nova-iorquino Donald Trump repudia declarações.

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Ex-mordomo Anthony Senecal (dir.) ao lado do pré-candidato Donald Trump
Ex-mordomo Anthony Senecal (dir.) ao lado do pré-candidato Donald TrumpFoto: picture-alliance/Zuma Press/Palm Beach Post/E. Humphrey

A página no Facebook do ex-mordomo do pré-candidato republicano à Casa Branca Donald Trump está repleta de postagens de cunho racista e até com incitações ao assassinato do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O Serviço Secreto dos EUA comunicou, na quinta-feira (12/05), "estar ciente" das repetidas mensagens e que conduzirá uma investigação.

As mensagens ameaçadoras de Anthony Senecal, de 84 anos, foram publicadas pela revista americana Mother Jones. Ele serviu como mordomo de Trump por 17 anos. Posteriormente foi por muitos anos guia para grupos de visitantes à propriedade do magnata nova-iorquino Mar-a-Lago, na Flórida.

Numa mensagem postada na quarta-feira e visível somente para os amigos, Senecal atacou Obama: "Esse indivíduo, a quem me refiro como um zero (0), deveria ter sido abatido por nossos militares e fuzilado como agente inimigo já no primeiro mandato".

Já em abril de 2015, Senecal postou que o presidente democrata "precisa ser enforcado por traição", e um mês depois, numa mensagem recheada de palavrões, afirmou que iria "ajudar esta América a se livrar da escória infestada em seu governo", mesmo que isso significasse arrastar Obama "da mesquita branca e pendurar no pórtico a bunda magrela dele".

A equipe de campanha de Trump repudiou as "declarações terríveis" do ex-mordomo. A porta-voz Hope Hicks enfatizou que Senecal deixou de trabalhar em Mar-a-Lago há anos.

O Serviço Secreto, responsável pela proteção do presidente dos EUA, comunicou que "está ciente da situação e conduzirá uma investigação apropriada".

Senecal confirmou à revista Mother Jonesser o autor das mensagens no Facebook. Ele garantiu que não é pago para ser o historiador de Mar-a-Lago, onde vive desde a década de 1950. No entanto, faz dinheiro com as visitas guiadas pela propriedade.

PV/afp/ap