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Seguradoras sofrem apesar da Copa

(gf)4 de maio de 2006

Após o 11 de Setembro, a maioria das companhias de seguros tem eliminado cláusulas que protegem contra ato de terrorismo, mas a Alemanha tenta, ainda sem sucesso, criar um lucrativo seguro para esses casos.

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Alemanha aumentou em 2005 cobertura contra segurosFoto: AP

Os preparativos e a garantia de segurança de milhões de torcedores durante a Copa do Mundo da Alemanha têm aumentado o interesse pelo seguro contra o terrorismo. Mas isso não significa lucros para a empresa Extremus, que assegura cinco estádios da Copa, além de diversos aeroportos e centros de treinamento utilizados pelas seleções nacionais.

O chefe da empresa, Bruno Gas, disse que sua firma teve uma queda de faturamento de 22%, apesar do aumento das apólices vendidas ano passado. Companhias que buscam seguros para um curto período, como a Copa, precisam pagar 55% do prêmio equivalente a 12 meses.

"Estamos nos familiarizando lentamente com a realidade e podemos declarar que o seguro contra o terrorismo tem se tornado uma cobertura fundamental para uma clientela significativa", afirmou.

Terrorismo ainda não rende lucros

A Extremus tem 1109 companhias em sua carteira de clientes. Apesar de serem 39 a mais do que no ano passado, o faturamento da seguradora caiu de 60,2 milhões para 17,3 milhões de euros em 2005.

Mas ainda assim Gas acredita que a Extremus vai manter ofertas deste tipo, à medida em que os alemães se sentem mais ameaçados pelo terrorismo por sua posição geográfica.

"A percepção deste tipo de ameaça tem crescido na Alemanha", argumentou. "Quem poderia imaginar, por exemplo, que há seis meses a Dinamarca poderia estar no centro de conflitos", argumentou, referindo-se à violência desencadeada pelas caricaturas do profeta Maomé na imprensa dinamarquesa.