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Política de vigilância ancorada na lei

18 de julho de 2007

A política de segurança do ministro alemão do Interior vem sendo criticada por oposicionistas, aliados políticos e correligionários como fortalecimento de um Estado de vigilância. Premiê Merkel defende seu ministro.

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Vigilância online é polêmica na AlemanhaFoto: AP

A premiê alemã, Angela Merkel, defendeu a política do ministro do Interior, Wolfgang Schäuble, e se pronunciou claramente a favor do plano de vigiar computadores online. Um ministro teria a obrigação de lidar com "as ameaças qualitativamente novas" do terrorismo internacional, declarou ela.

Para Merkel, é preciso refletir sobre as "novas ameaças" e discuti-las, por mais que haja controvérsia. A prioridade seria a planejada lei para o Departamento Federal de Investigações (BKA). A premiê exige que a lei passe a prever regulamentações sobre a polêmica vigilância online de computadores. Ela espera que os ministros responsáveis viabilizem uma proposta a ser selada até o terceiro trimestre deste ano.

Após a crítica do presidente alemão, Horst Köhler, ao ministro do Interior, Merkel observou que, em se tratando da proteção contra o terrorismo islamita, não se poderia proibir nenhum pensamento. Ela considera indispensável uma discussão sobre direito internacional. "O direito público internacional não é estático", declarou a chefe de governo alemã.

A intenção do ministro do Interior de tornar mais rigorosas as leis de segurança no país havia sido criticada pelos social-democratas, parceiros de coalizão, mas também por correligionários democrata-cristãos. (sm)