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Criminalidade

Polícia alemã busca envolvidos em protestos violentos no G20

5 de dezembro de 2017

Durante encontro internacional em Hamburgo, cerca de 200 policiais ficaram feridos em confrontos com manifestantes. Buscas em oito estados alemães têm como alvo locais ligados a radicalismo de esquerda.

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Protesto durante o G20
Durante o G20, manifestantes ergueram barricadas, incendiaram carros e entraram em confronto com forças de segurançaFoto: picture-alliance/Zuma/O. Messinger

A polícia alemã realizou buscas em diversas cidades do país nesta terça-feira (05/12) à procura de provas contra 22 pessoas investigadas por violentos protestos ocorridos em Hamburgo durante a última cúpula do G20, em julho. Por ocasião do encontro de líderes internacionais, manifestantes ergueram barricadas, incendiaram carros, saquearam lojas e entraram em confronto com forças de segurança na cidade alemã.

Tendo como alvo a cena radical de esquerda, as autoridades vasculharam mais de 20 imóveis que teriam sido utilizados por grupos de black bloc – pessoas vestidas de preto e em grande parte mascaradas ou usando capuz – em oito estados alemães. Foram apreendidos 26 computadores e 36 telefones celulares, mas nenhuma prisão foi efetuada.

Cerca de 200 policiais ficaram feridos nos confrontos com manifestantes em julho. A polícia estima que entre 150 e 200 pessoas se infiltraram em protestos pacíficos utilizando máscaras, cachecóis e óculos escuros com a intenção de agredir as forças de segurança com pedras de calçamento e materiais de construção.

"Estamos falando de uma gangue violenta, que age em conjunto [...] quem quer que participe disso, segundo a nossa perspectiva, está se fazendo culpado", afirmou o diretor da comissão especial de polícia, Jan Hieber. "A ação militante não foi acidental. Deve ter havido certo grau de planejamento", afirmou.

A polícia informou que quase 600 policiais participaram nesta terça-feira das operações nos estados de Berlim, Hamburgo, Hesse, Renânia do Norte-Vestfália, Baden-Württemberg, Baixa Saxônia, Saxônia-Anhalt e Renânia-Palatinado. Entre as cidades onde as buscas ocorreram estavam Stuttgart e Göttingen, conhecidas como centros do ativismo de esquerda na Alemanha. 

Os protestos violentos e os confrontos entre manifestantes e policiais durante a cúpula do G20 em Hamburgo poderão custar até 12 milhões de euros a seguradoras, segundo uma estimativa da associação do setor na Alemanha, a GDV, divulgada no mês de julho.

RC/rtr/dpa

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