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Paraguai é a terceira seleção da América do Sul, diz Santa Cruz

Qu Xiao (as)5 de abril de 2006

O atacante do Bayern de Munique diz que seu país está atrás apenas de Brasil e Argentina e não teme enfrentar Inglaterra e Suécia na primeira fase da Copa do Mundo.

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Para atacante, Brasil terá caminho mais difícil do que em 2002Foto: dpa

O atacante Roque Santa Cruz, 24 anos, é um dos nomes mais conhecidos da seleção paraguaia e uma das estrelas do Bayern de Munique, clube que defende desde os 19 anos, após transferência milionária do Olimpia para o clube bávaro.

Santa Cruz, que é uma das esperanças de gol da equipe paraguaia na Copa, ainda se recupera de uma lesão no joelho direito. Em outubro passado, ele se contundiu durante um jogo contra o Colônia, válido pela Bundesliga. Depois de ficar cinco meses afastado dos gramados, voltou a treinar no final de março.

DW-WORLD: Existe a possibilidade de que você não possa jogar 100% do seu futebol durante a Copa devido à contusão?

Santa Cruz: O prazo é curto. Mas, assim como foi planejado, na metade de abril eu também começo a treinar um pouco com a bola. Até agora está correndo tudo muito bem, conforme o planejado. Eu não tenho nenhum problema com o joelho e acredito que disputarei a Copa. Claro que fica a questão se eu estarei ou não com 100% das minhas condições, mas isso não é possível dizer agora. Eu ainda não sei se vou ter um lugar na seleção. Não é muito fácil de dizer. Mas eu acredito que vou participar.

Você é o jogador mais conhecido da seleção paraguaia. Como encara a sua responsabilidade na seleção durante a Copa?

Para mim é uma Copa do Mundo especial porque será disputada aqui e eu jogo aqui. E por causa da experiência que nós adquirimos durante a Copa do Mundo no Japão e na Coréia do Sul. Foi uma grande experiência para nós. Por isso eu acredito que, nesta Copa do Mundo, nós jogaremos melhor e teremos uma melhor atuação do que da última vez.

O Paraguai disputa a Copa do Mundo pela terceira vez consecutiva. Pode-se ver no Paraguai a terceira seleção mais forte da América do Sul, atrás do Brasil e da Argentina. Como você vê isso?

Apesar de nós termos ficado em quarto lugar nas eliminatórias, como da vez passada, eu acredito que o Paraguai é a terceira seleção mais forte da América do Sul, atrás do Brasil e da Argentina. Apesar de existirem outras seleções que também são fortes, eu acredito que nós ocupamos o terceiro lugar.

Muitos dizem que o Brasil tem a melhor seleção. Mas, se olharmos para trás, vamos ver que o Brasil só ganhou uma Copa do Mundo na Europa. Você acredita que o Brasil será campeão, ou que há chances para outras seleções?

O Brasil tem a melhor seleção. O Brasil tem os melhores jogadores em todas as posições. Mas depende sempre da sorte e de como as coisas acontecem. Eu acredito que não será tão fácil para os brasileiros como da vez passada, quando eles sempre ganharam com facilidade.

Há outras seleções que estão um pouco mais fortes, como a Inglaterra, a Itália e a Alemanha. Há seleções muito fortes que tornarão a coisa muito difícil para o Brasil. Mas, também para mim, o Brasil é o favorito.

Nos últimas duas Copas, o Paraguai passou da primeira fase. Desta vez, o Paraguai está no mesmo grupo que a Inglaterra e a Suécia, duas seleções fortes. Você poderia analisar o seu grupo?

Sim, nós não tivemos muita sorte no sorteio das chaves. Mas, seja como for, não há nada mais bonito numa Copa do Mundo do que jogar contra seleções que têm um grande nome na história das Copas. Mesmo que seja difícil, nós podemos conseguir.

Eu sei que muitos dizem que a Inglaterra e a Suécia prosseguirão e nós não. Mas é isso é positivo para nós, porque a pressão está sobre a Inglaterra e a Suécia e não sobre nós. Por isso eu acredito que nós poderemos conseguir a classificação.