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Para cortar gastos, EUA reduzem bases militares na Europa

9 de janeiro de 2015

Com fechamento de pelo menos 15 instalações usadas pelas Forças Armadas americanas em solo europeu, Pentágono espera economizar 500 milhões de dólares por ano. Alemanha e Itália receberão soldados realocados.

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Foto: Getty Images

Com o objetivo de reduzir gastos militares, o Pentágono anunciou nesta quinta-feira (08/01) que vai consolidar as operações do Exército americano na Europa em pelo menos 15 bases militares. O processo deve levar uma década e, com a mudança, o governo espera economizar 500 milhões de dólares por ano. O Pentágono insistiu, no entanto, que a economia não resultará numa perda do poderio militar dos EUA.

"No fim das contas, essa alteração de nossa infraestrutura vai ajudar a maximizar nossas capacidades militares na Europa e fortalecerá nossos principais parceiros europeus, de modo que possamos apoiar os nossos aliados da Otan e parceiros na região da melhor maneira possível", disse o secretário da Defesa, Chuck Hagel.

A maior base de operações a ser fechada é a de Mildenhall, no nordeste de Londres, usada pelos americanos para o reabastecimento de aviões-tanques e por forças de operações especiais.

A retirada de Mildenhall não deve começar antes de 2019. As reduções serão compensadas parcialmente nos próximos anos, quando o Pentágono adicionar 1.200 soldados e dois esquadrões de jatos F-35 na base, também britânica, de Lakenheath.

Na Alemanha, o centro logístico em Mainz-Kastel e três quartéis serão fechados. Outros dois terão suas funções reduzidas. Porém, apesar da diminuição de bases militares, a presença de soldados americanos aumentará em solo alemão, pois os cerca de 6 mil funcionários militares e familiares retirados de Reino Unido, Portugal, Bélgica e Holanda serão realocados à Alemanha e Itália.

O Pentágono afirmou que aproximadamente 67 mil soldados americanos estão estacionados atualmente na Europa, sendo 40 mil na Alemanha. A mudança não afetará apenas os militares e seus familiares. De acordo com estimativas, aproximadamente 1.100 empregos civis deixarão de existir ao redor das bases militares ocupadas pelos americanos.

PV/afp/dpa/rtr