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O FENÔMENO BARACK OBAMA

2 de agosto de 2008

Barack Obama na Alemanha, esperanto na internet, memória dos soldados tombados em guerra e Siemens exige indenização de ex-executivos foram os temas sobre os quais opinaram nossos usuários esta semana. Não deixe de ler!

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Foto: AP

Para mim, depois de ler o livro de Norman Mailler (O super-homem vai ao supermercado) sobre a campanha de John Kennedy para a presidência, e ao ver também através da mídia Obama discursando em Berlim, sou da opinião que ele pode ser uma esperança para o mundo, principalmente em termos de uma melhor justiça e uma política internacional mais equilibrada e menos unilateral! Em geral, por aqui no Brasil, não confiamos muito no presidente Bush e no Partido Republicano; entretanto, mesmo que Obama vá defender, como é esperado, o interesse americano, quem sabe ele ousará um pouco mais a favor de um mundo mais pluralista e menos unilateral. Quem viver verá!
Rogerio Lustosa

Se Obama estabeleceria o prestígio moral dos EUA no mundo? Prezados, ninguém governa sozinho. Obama precisa atender os interesses corporativos que vêm mantendo todos os presidentes americanos desde muito antes de John Kennedy. Aliás, eu acho que a comparação de Obama com Kennedy é de um total mau agouro. O prestígio moral dos EUA, no que tange à promoção dos valores de liberdade, continuará a ser precário.
Lyndon C. Storch Jr.

Só o discurso em resumo do Obama mostra que a vontade política é solução de todos os nossos problemas do planeta Terra. É preciso buscar as causas das crises em que hoje a humanidade está mergulhada. Com uma união de espírito, da vontade das pessoas, muitos problemas serão resolvidos. Se o Muro de Berlim, que dividia os povos, já caiu há bastante tempo, por que não mudamos as nossas mentalidades – ou seja, trabalhar numa contradição dialéctica, contradição que fornece o desenvolvimento para o bem dos povos e não ao contrário. Terrorismo, guerras étnicas, xenofobia, imigração e outros, são problemas que a humanidade tem. Será que não temos forma de solucionar esses conflitos? Mesmo com um mundo que sonhamos "globalizado" ? Só a verdadeira união pode trazer a tranquilidade no mundo. Só com a união dos povos a liberdade voltará para humanidade. Respeitando os princípios dos direitos humanos devolveremos a dignidade humana.
Zina Daniel (Angola)

Muito estranho que após a Segunda Guerra Mundial ainda tenha americano que continua pensando que a Alemanha continua território dos EUA. Mais estranho ainda é o povo alemão permitir e participar dessa palhaçada. No ano passado, o líder venezuelano Hugo Chávez fez um comício parecido com esse na Argentina e até o consulado americano não gostou. Mas era na América do Sul, povo latino, mas na Alemanha, justo um candidato à Presidência dos EUA, o que ele tem em comum com o povo alemão? Será que o mesmo ato aconteceria na França? Acredito que nenhum francês permitiria isso. Existem muitas coisas estranhas, eu já estava desconfiado que em solo alemão a CIA controlava tudo. Será que a Alemanha é livre ou continua uma colônia americana?
Nachi Savas

ESPERANTO NA INTERNET
Para mim é uma língua com passado (mais de 100 anos de história e literatura traduzida e original) presente e um futuro promissor. [...]
Comecei a estudar esperanto aos 14 anos, depois me esqueci do assunto, e mais tarde, quando também casualmente entrei para um clube esperantista local, é que visualizei a verdadeira dimensão de uma língua realmente internacional, que todo habitante do planeta Terra pode dominar como nativo, independente de sua cultura original. Também sou de opinião que o esperanto é uma ferramenta fantástica como língua-ponte na internet, e por isso estou atualmente com um projeto para incrementar o site de uma associação esperantista da qual faço parte. [...]
Luiz Claudio Oliveira

Não, meus caros, o esperanto não é uma língua do futuro. O esperanto já é uma língua do tempo presente. Através dele centenas de milhares de pessoas residentes em mais de mil cidades de cem diferentes países comunicam-se entre si, pois o esperanto é a língua da amizade internacional.
Aloísio Sartorato

Sim, eu acho que o esperanto é uma língua de futuro. O blog www.esperantoforadatoca.blogspot.com, que procuro manter atualizado, dá apenas uma pálida idéia das últimas novidades a respeito do movimento esperantista e fornece uma série de endereços para pesquisas a respeito.
Fernando José Galvão Marinho

A neutralidade do esperanto no sentido de que ele não representa os interesses político-econômicos de nenhum país em particular é algo, que no futuro, poderá ser decisivo em termos de uma maior aceitação. A política do multilingüismo é cara e de poucos resultados práticos.
César Dorneles

O esperanto é uma grande solução de comunicação internacional, talvez a única. Parabéns pelo artigo equilibrado. Tenho 56 anos e falo o esperanto desde os 16. Sou engenheiro da área nuclear e tive oportunidade de visitar vários países do mundo utilizando o esperanto para conhecer o povo e a vida cultural dos países de idiomas tão diferentes do meu. O esperanto sempre foi uma grande ponte de contato e de informação para mim. É uma língua absolutamente natural, de fácil aprendizagem e de grande internacionalidade. O inglês pode ser uma língua universal e propagadora de uma monocultura; o esperanto, ao contrário, é uma língua internacional liberal, democrática e que considera em igualdade todos os povos.
Adonis Saliba

Apreciei muito a seriedade e a objetividade com que abordaram o tema esperanto. Vou tentar divulgar a iniciativa de vocês pelos meios ao meu alcance. Fraterna saudação.
Affonso Soares

Sou esperantista há 24 anos. Li seu artigo "Esperanto encontra nova popularidade através da internet". Artigo bem elaborado. Parabéns! Historicamente falando, a língua internacional sempre foi a língua de uma potência –- sem exceção: grego (Alexandre), latim (com Roma e e depois a Igreja romana), francês, inglês (pela Inglaterra num primeiro momento, e depois pelos EUA na continuação). Seguindo a lógica, o próximo idioma internacional será o mandarim. Os fatores econômicos são prementes neste tema. O que a sociedade mundial precisa começar a considerar é o seguinte: aceitamos esse vai-e-vem dos idiomas internacionais, ou adotamos uma língua neutra e com qualidades para preencher este papel, ou nossos futuros jovens terão que aprender mandarim. Acreditar que o inglês manterá hegemonia é ingenuidade e desconhecimento do peso da história. Não estou sugerindo que se adote o esperanto; se houver outra melhor, que seja esta a ser adotada (embora eu desconheça). Pensemos seriamente no assunto. Novamente, parabéns pelo artigo.
Sílvio Kniess Mates

MEMÓRIA DOS SOLDADOS TOMBADOS

É extremamente importante cuidar da memória dos soldados mortos. Eles deram a seus países o bem mais precioso que possuíam, deram suas vidas. Não importa se a causa que defendiam tinha ou não razão, se era pela democracia ou pelo nacionalismo, até mesmo nazista, o que importa é o ato em si. Eles devem ser lembrados pelas gerações futuras, suas mortes não foram em vão...
Adriano Rodrigues

Sim, eu acho muito importante cuidar da memória destes soldados, independente de sua nacionalidade e/ou das atrocidades cometidas pelos mesmos, pois eles foram vítimas de uma conjuntura que não foi criada por eles próprios, e a situação era matar ou morrer. Eu acho que as nações envolvidas nestes conflitos têm por obrigação cuidar disto, independente se foram perdedores ou vencedores.
Burcardo Geller

SIEMENS EXIGE INDENIZAÇÃO DE EX-EXECUTIVOS
As empresas devem sim, quando têm alguma razão, processar os seus executivos por corrupção, visto que os stakeholders (accionistas, entre mais) confiaram na sua gestão e capacidade de comando para gerir a empresa e garantir o seu crescimento num mercado cada vez mais competitivo. Ao deixar que um executivo saia impune num escândalo de corrupção é aumentar ainda mais os riscos que os accionistas incorrem ao adquirir títulos e acções referentes às empresas, aumentando o ambiente de incerteza que com certeza trará maus resultados ao mercado no geral, podendo resultar numa subida das taxas mínimas de retorno exigidas pelos stakeholders das empresas. Isto traz muitas consequências e uma das principais é a redução da implementação de projectos, visto estes terem se tornado inviáveis com essas novas taxas exigidas. Também por uma questão de ética.
Soraya Coscione (Moçambique)