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Ministro alemão em Gaza

8 de novembro de 2010

Guido Westerwelle é o primeiro membro do governo alemão a visitar o enclave palestino em quatro anos. Lideranças do Hamas criticam ministro por ele ter evitado encontros com membros da organização radical palestina.

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Westerwelle disse que bloqueio a Gaza é inaceitávelFoto: AP

O ministro alemão do Exterior, Guido Westerwelle, exigiu nesta segunda-feira (08/11) o fim do bloqueio israelense à Faixa de Gaza. Ele é o primeiro membro do governo alemão a visitar o enclave desde o final de 2006. Em junho, uma visita do ministro alemão da Cooperação Econômica, Dirk Niebel, foi vetada por Israel.

"É inaceitável exercer um bloqueio sobre 1,5 milhão de pessoas. Esta visita é um sinal claro de que não esquecemos e não podemos esquecer as pessoas em Gaza", afirmou Westerwelle. As exportações e importações deveriam ser novamente permitidas, disse. Para ele, a situação atual apenas fortalece os radicais.

O ministro alemão exigiu ainda a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, cujos pais Westerwelle visitara no domingo. O soldado está detido há mais de quatro anos em Gaza. Durante a viagem de dois dias ao Oriente Médio, Westerwelle encontrou-se ainda com autoridades palestinas e com o ministro israelense do Exterior, Avigdor Liebermann.

No início da visita, Westerwelle conheceu uma escola mantida pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNWRA, na sigla em inglês). Em seguida, o ministro foi a uma estação de tratamento de efluentes que está sendo ampliada através de financiamento alemão de cerca de 20 milhões de euros.

Lideranças do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, criticaram Westerwelle por ele não ter se encontrado com representantes da organização radical palestina. Um porta-voz do grupo disse ser uma ofensa que governantes evitem encontros com o Hamas nos territórios palestinos.

A União Europeia, assim como os Estados Unidos e Israel, recusa encontros com o Hamas enquanto este não reconhecer o direito de existência de Israel e abdicar da violência.

AS/dpa/afp/dw

Revisão: Carlos Albuquerque