1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Merkel pede prudência quanto a Brexit e quer manter parceria

24 de junho de 2016

Chanceler federal alemã lamenta resultado de referendo, mas alerta contra decisões que possam causar divisão. Líderes da União Europeia, França, Alemanha e Itália marcam reunião de emergência.

https://p.dw.com/p/1JCUN
Chefe de governo alemã, Angela Merkel, se pronunciou em Berlim
Chefe de governo alemã, Angela Merkel, se pronunciou em BerlimFoto: Reuters/H. Hanschke

Chanceler federal alemã sobre o Brexit

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, lamentou nesta sexta-feira (24/06) o resultado do referendo sobre a retirada do Reino Unido da União Europeia, e pediu aos países-membros calma e prudência ao analisar a situação, a fim de evitarem decisões que causem mais divisão.

"O dia de hoje é uma cesura para a Europa. É uma cesura para o processo europeu de união", ressaltou Merkel, que foi uma das principais defensoras da unidade do bloco e contra o Brexit.

Ela lembrou que o objetivo da criação do bloco era promover a paz, e esse ideal permanecerá no futuro. "Não devemos esquecer nunca que a ideia de uma União Europeia foi uma ideia de paz.". Ela atribui à Alemanha uma responsabilidade especial para o êxito da UE. "Somente juntos poderemos continuar sustentando nossos valores de liberdade e de Estado de direito no mundo."

Chanceler federal alemã sobre o Brexit

O Reino Unido permanece sendo um membro do bloco, enquanto as negociações sobre a saída estiverem em andamento, e que ambos os lados têm deveres a cumprir, frisou a chefe de governo.

Merkel anunciou também uma reunião de emergência com os presidentes do Conselho Europeu, Donald Tusk, e da França, François Hollande, além do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, marcada para a próxima segunda-feira em Berlim. O encontro visa tratar sobre os próximos passos em relação à saída britânica.

"Nosso objetivo dever ser alcançar, no futuro, uma relação próxima e de parceria com o Reino Unido. Apesar do resultado, a Europa é forte suficiente para encontrar as respostas corretas", assegurou a política democrata cristã.

CN/rtr/dpa/ap/ots